Professor de Produção Multimídia, Produção Audiovisual e Rádio e TV, e supervisor dos estágios de TV da AICOM
Por: Sabrina Moreira Szcypula [1]
Revisado por: Guilherme Augusto de Lima Faria [2]
Edição por: Cláudia Lima de Oliveira [3]
Supervisão: Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
Durante uma conversa tranquila e informativa, o professor paulista Júlio César nos conta vários detalhes sobre sua trajetória acadêmica e profissional até o momento.
O docente conta que, quando jovem, não imaginava se tornar um professor, pois pensava que esta era uma profissão muito trabalhosa, por ser a base de qualquer outra profissão. Contudo, após ingressar na docência, ficou muito grato por ter se tornado um educador, sentindo-se muito realizado dando aulas.
“É muito gratificante, e traz para você muito calor dos alunos e muitas alegrias, lógico que também há tristezas, mas qual profissão não tem?”, comenta o professor sobre a docência.
Formado em 1993 na primeira turma de Comunicação Social – Rádio e TV pela Universidade São Judas Tadeu, o docente conta que essa graduação abriu vários caminhos na sua vida e que em todos ele levou algo como aprendizado, seja positivo ou negativo. Além da graduação o professor realizou um mestrado em Educação, Administração e Comunicação pela Universidade São Marcos, em 2004.
Iniciou sua carreira através da Rádio Bandeirantes e em seguida passou por outras diversas rádios como a Antena Um e Jovem Pan. Como nessa época era permitido trabalhar em duas emissoras, o docente chegou a trabalhar na Globo, SBT, Record e várias outras.
O professor Júlio entrou na área educacional apenas como um teste, mas ao notar que gostava ficou trabalhando nas emissoras de rádio e televisão e ao mesmo tempo dando aulas. O docente iniciou sua trajetória como auxiliar de ensino, em 1999, e a partir de 2000, começou a lecionar. Lecionou na FMU, no Centro Universitário Sant’Anna e na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP).
Sua história com a FMU/FIAM-FAAM iniciou-se em 2000, estendendo-se até 2004. Após esse período, o professor saiu da instituição. Alguns anos depois, em 2012, ele retornou e neste ano está completando 10 anos de docência no Centro Universitário.
“Eu gosto muito de dar aulas na FMU. Sou muito grato à FMU e a algumas pessoas, como o professor Fernando e a professora Isabela. Também a alguns professores que não se encontram mais na instituição e à reitoria que sempre me atendeu muito bem”, relata o docente, finalizando que a FMU sempre lhe proporcionou boas oportunidades.
Durante seus anos na faculdade, Júlio foi coordenador da Rádio FIAM-FAAM, que atualmente é coordenada pelo professor Cal Francisco. Também chegou a coordenar os laboratórios de Rádio e Televisão, da antiga Rede Laureate da FMU. Atualmente atua como coordenador da FMU TV e como professor supervisor da alça de TV da AICOM.
O docente comenta como a pandemia obrigou os professores a buscarem alternativas de se adaptar às novas formas de ensino e que, como suas disciplinas são muito práticas, ele sentiu como elas foram afetadas nessa parte. Porém, ele conta que, assim como todos os demais colegas, encontrou sua forma de adaptação à nova realidade.
Sobre o pós-pandemia, Júlio comenta como tudo vai mudar e já está mudando. Trabalhos home office vêm se tornando cada vez mais comuns, mas ele aguarda por dias melhores para nós no futuro. Deseja que todo o dinheiro gasto hoje em coisas ruins como guerras, seja investido na ciência e em remédios, para a cura de doenças terminais, além de uma maior consciência ambiental.
Para o docente, a maior dificuldade da vida profissional foi no início, pois muitas vezes, não há nenhuma orientação e com isso erros acabam sendo cometidos. Por isso, sempre procura mostrar aos seus alunos que o melhor é errar no momento das aulas, para evitar os erros no mercado de trabalho.
“Para mim o futuro é incerto. Ninguém podia imaginar que iria acontecer uma pandemia como a que nós vivemos e o que a gente acaba percebendo é que não adianta fazer muitos planos para o futuro”, comenta o professor sobre os seus desejos futuros. “Mas nos meus planos, se eu tiver a oportunidade, quero ter uma produtora, isso eu acho que é um sonho, mas isso tudo depende de muitos fatores”, finaliza.
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM.
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM.
[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM.
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM.
[5] Professora do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisora de estágios AICOM.