Professor de Relações Públicas – FMU/FIAM FAAM
Por: Analice Lima [1]
Revisado por: Guilherme Augusto de Lima Faria [2]
Edição por: Cláudia Lima de Oliveira [3]
Supervisão: Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
Nascido e criado em São Paulo, no bairro do Ipiranga, o Professor Maurício Guimarães apresenta diversas experiências na construção de sua carreira, que é muito vasta. Possui um currículo acadêmico bem extenso e repleto de muita dedicação. Tem em sua formação um diploma em Publicidade, MBA em Marketing (master in business — aprofundamentos da área de Gestão e Marketing) e especialização em Gestão.
Desde jovem, ouvia que deveria dar aulas e nasceu para ser professor, mas foi apenas recentemente que se desenvolveu na área. Está lecionando há cinco anos, sendo 2 anos e meio no FIAMFAAM. Já deu aulas como professor convidado na Cásper Libero, na Universidade Ítalo Brasileiro e realiza palestras sobre Marketing; e assim vem desenvolvendo sua carreira acadêmica.
Em sua trajetória acadêmica, recebeu apoio familiar para realizar um intercâmbio na Filadélfia, nos Estados Unidos. Ficou na cidade por praticamente dez meses. Dedicado aos estudos até os dias de hoje, o docente foi aos EUA para trabalhar e lá fazia de tudo um pouco: lavava prato e foi entregador de pizza; tudo para estudar e aprimorar o conhecimento do idioma inglês.
“Agora em março, dia 21, completa 23 anos. Fui pra lá em 1999.”, diz Maurício.
Segundo ele, morar fora é um projeto que, assim como em outras áreas da vida, exige um planejamento e uma escolha.
“Conheço gente com muito mais dinheiro que eu que não tem coragem, e também conheço gente com muito, mas muito menos que eu e que conseguiu fazer. Morar fora não é uma questão de dinheiro, é uma questão de propósito”, diz o professor, sobre sua experiência em morar fora do Brasil.
O docente reconhece ainda o privilégio de viver essa experiência por pertencer a uma família com condições financeiras capazes de lhe proporcionar uma viagem para fora do país, contrapondo a realidade de muitos brasileiros que não possuem uma estrutura e base familiar que possibilitem uma viagem ao exterior.
Ressalta ainda a importância que essa vivência trouxe a ele: uma perspectiva diferente sobre a vida no Brasil.
“Esse olhar de fora que a viagem me deu, que eu conquistei, não dá pra apagar, não consigo olhar diferente”, relata Mauricio, contando sobre a experiência mais rica de sua vida.
Sua primeira experiência atuando como docente foi através de uma amiga coordenadora em uma universidade, que lhe deu a oportunidade de estágio voluntário. Começou acompanhando as aulas que a amiga ministrava, até que um dia ela precisou faltar e pediu a ele para dar aula em seu lugar.
“Foi uma experiência divertida e prazerosa. Pouco tempo depois eu já estava na porta da FIAMFAAM, também indicado por uma colega. É bem divertido isso pra mim.”, relata Maurício.
Na sala de aula, Maurício entende seus alunos como clientes e acredita que sair satisfeito é uma questão de ser crítico. Busca realizar um bom trabalho com materiais e profissionalismo, pois, por enxergar o aluno como um cliente que está na universidade comprando um produto, precisa ter a melhor qualidade. Isso o faz se dedicar tanto.
Além da docência, Maurício trabalha com consultoria para empresas na área de marketing e isso dá uma característica diferente ao tom das aulas que ele desenvolve, por mais que sejam disciplinas voltadas à Comunicação, elas têm foco no mercado de trabalho. Desenvolve também uma consultoria chamada “Eixo Social”, que tem foco no terceiro setor, apresentando projetos de marketing e negócios para esse grupo, e realiza treinamentos sobre o tema.
Mantém uma rotina corrida de dedicação, mas que não o incomoda: estudar durante o dia, trabalhar em consultorias com empresas, durante a tarde, e lecionar durante a noite. Tudo contribui para o crescimento da sua vida, principalmente profissional.
Atualmente, está estudando psicologia, uma área que despertou seu interesse através das leituras, e onde pretende aprender sobre usos de algumas substâncias psicodélicas que servirão para a cura de doenças, tais como: depressão, estresse pós-traumático, entre outras. Maurício ainda relata que tem um encanto pelo curso e que, talvez, ela deveria ter sido sua primeira graduação.
Durante a pandemia sua adaptação ao ensino remoto foi fácil, pois já conhecia a maioria das ferramentas digitais, já que as utilizava em sua rotina de trabalho como consultor de marketing. Porém, a adaptação na vida, ele cita que não foi fácil e acredita que não tenha sido para ninguém, devido ao medo e insegurança. Em seu relato, o docente lembra que, no início de 2020, sua mãe contraiu Covid-19 e que, em janeiro deste ano, infelizmente, perdeu seu pai para a doença. Então, ressalta que foi uma experiência muito difícil para todos, a pandemia.
Maurício conclui deixando uma mensagem a todos os universitários:
“Um recado simples, mas talvez uma das coisas mais difíceis de se fazer: leiam! A leitura é a única forma de mudar o Brasil!”, finaliza.
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM.
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM.
[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM.
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM.
[5] Professora e coordenadora dos cursos de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM.