Lutas da comunidade negra que seguem sendo conquistadas no difícil mercado da moda brasileira
Por José Ibiapina [1]
Edição por Talita Souza [2]
Revisão por Maurício Carvalho [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Prof.ª. Nicole Morihama [5]
No dia 25 de novembro, foi debatido conquistas de estilistas da comunidade negra nos últimos anos. Como presentes, esteve Maria Lucia, Coordenadora do Núcleo de Estudos Étnicos-Raciais (NERA), Sergio Kooji Kamimura, Professor de Moda, Cintia Félix da A-Z Marias Moda Sustentável, Rafael Silvério do Projeto Sankofa, e Tayane Nicacio Silvério, estudante de moda do FMU FIAM-FAAM Centro Universitário, que por solicitação da bancada, mediou a conversa.
Durante o diálogo, Cintia lembrou que A-Z Marias atua contra o trabalho análogo à escravidão, com a inclusão de modelos fora dos padrões e povos originários, além de procurar entender as pessoas e a diversidade na moda.
Além de tais características, a marca também tenta compreender o masculino e feminino dos corpos reais com arte e abordar negros com destaque na história do Brasil. Logo, há reflexões na área, novas formas de desfilar, com alto astral, sem formas padronizadas que vemos em outros modelos tradicionais.
No meio da conversa, foi lembrado por Rafael que marcas pretas ainda estão distantes nos eventos, e que ataques racistas e homofóbicos nas páginas sociais de projetos persistem.
Ao final da conversa, Cintia lembrou que é preciso de mais encontros como o do dia, para que assim, exista ainda mais pessoas conscientes e apoiadores de marcas, compartilhando a história e a consciência do que se utiliza em nosso país.
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM
[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM FAAM