farmaceutico

Atuação do farmacêutico em práticas integrativas

Por Vinicius de Souza Ribeiro. [1]
Edição por Gabriel Barbosa [2]
Revisão por Matheus Houck [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]

A Doutora Jessica Maeda ministrou uma palestra sobre a atuação do farmacêutico em práticas integrativas. Maeda trabalhou no programa saúde da família pela secretaria Municipal de saúde e se formou em farmácia clínica pelo Centro Universitário Senac e em acupuntura pela Escola Brasileira de Medicina Chinesa (EBRAMEC). Atualmente ela atua em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na cidade de São Paulo.

Explicando sobre as práticas, ela iniciou com as origens de práticas que são antigas que foram passadas de geração em geração e não se perdem durante o tempo, como o uso de plantas medicinais brasileiras que têm origem indígena e as origens de práticas interativas. O conhecimento popular foi passado para a frente, “Originado de várias culturas e conhecimento, essas terapias e práticas integrativas”, disse Maeda.

Um dado da Organização Mundial da Saúde (OMS) define que as práticas integrativas são: medicina tradicional, práticas de ordem física, mental, emocional e energética, baseada em conhecimentos tradicionais ao redor do planeta de muitas culturas.

“Essa parte da medicina não vê apenas o físico mental ou emocional”, diz a médica. “Ela vê o ser humano de forma integral e muitas doenças físicas têm uma origem mental e emocional, então o ser humano não é tratado de forma isolada mas sim tratando-o de forma integral”, aponta a Dra.

Ela ainda explicou sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas (PNPIC) do Ministério da Saúde criada em 2006, onde mostra as 5 bases dessa política que são: medicina tradicional chinesa/acupuntura , homeopatia, plantas medicinais/fitoterapia, termalismo/crenoterapia e medicina antroposófica. Cada uma delas é tratada como uma racionalidade médica e cada uma mantém uma filosofia própria dentro da sua criação, não podendo ser comparadas com a biomedicina, perdendo a riqueza e a especificidade que cada uma delas tem.

A convidada também falou sobre a teoria do wing wong que mostra as 2 forças de fenômenos opostos ou complementares, passando pelos meridianos que são os fenômenos de energia. Ao final da palestra ela detalhou a qual órgão necessariamente está ligado às emoções corporais, como por exemplo o coração que está ligado à euforia, o rim ligado ao medo, o estômago às preocupações, o fígado à raiva e o pulmão com a tristeza. “Então, de acordo com as emoções do paciente, o tratamento é iniciado. Conversando com o paciente é possível harmonizar o corpo, onde é massageada uma parte do corpo do paciente para que se tenha um equilíbrio”, disse Maeda. Ao final dessas explicações foram feitas algumas perguntas para o fechamento da palestra.

[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter

[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – editor

[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – revisor

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM