Por Rafael Fiorussi [1]
Edição por Giuliana Maciel Araujo [2]
Revisão por Andressa Lemes de Amorim Matos [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Prof. Nicole Morihama [5]
Palestra com a diretora de arte Tainá Xavier, ministrada pelo Professor Sancler Ebert, abordou a realização do filme “Homem Onça”.
Tainá Xavier atua na produção de direção de arte desde 1997, e no cinema audiovisual desde 2014. É integrante dos grupos de pesquisa NATLA (Núcleo de arte e tecnologia Latino-Americano) e NIDA (Núcleo de Investigação direção de arte). É mestre de artes visuais UFRJ, diretora de arte de séries, espetáculos teatrais e do longa-metragem “Homem Onça”. Participou em vários programas de arte pela TV Globo de 1998 a 2008.
No começo da palestra, Tainá trouxe um trecho do trailer do longa “Homem Onça”. É um filme independente, realizado por Vinicius Reis e está disponível em algumas plataformas de streaming. Primeiramente, pensaram em colocar o nome do filme de “Mulambo”, depois mudaram para “Montanha Russa” e acharam melhor um novo nome: “Homem Onça”. A obra foi filmada em 2018 e lançada só em 2020, com o contexto de trinta anos atrás.
Tiveram o desafio de pesquisar a configuração dos anos 1990, como tecnologia, vestuário, mobiliário urbano, modelo de carro, entre outros. O segundo desafio foi fazer o vitiligo, a técnica de maquiagem. O filme foi estrelado pelo ator Chico Diaz, no papel de Pedro, onde ele é um funcionário de uma grande empresa estatal fictícia: “Gás do Brasil”.
A palestrante mostrou alguns slides aos alunos, a montagem dos cenários, os locais onde realizaram as filmagens do filme, detalhes, como foi feita a construção do cenário e também uma maquete do andar do prédio usado por eles. Dentro do cenário, foi usado computadores, mouses, teclados, telefones, impressoras antigas, para parecer que o filme se passa nos anos 1990 e com o nome da empresa fictícia nos mouses pads, calendários, entre outros.
“A grande questão da direção de arte é você resolver passar aquilo que imagina que o filme é, com os recursos que você tem. Essa é a mágica para fazer”, disse Tainá.
Para finalizar, durante a palestra perguntei: “Qual foi a maior dificuldade que tiveram para fazer o filme?”. Tainá respondeu que foi fazer a arte do vitiligo.
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM – repórter
[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM – editora
[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM – revisora
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM