Rayra Lage promove um bate-papo sobre como manter a criatividade trabalhando com redes sociais
Por Stefanie Tozzo dos Santos [1]
Edição por Giuliana Maciel Araujo [2]
Revisão por Andressa Lemes de Amorim Matos [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
No dia 20 de outubro, aconteceu a palestra com a coordenadora de redes sociais da “Plan B”, Rayra Lage, para as turmas de Publicidade e Propaganda, Produção Audiovisual e Produção Multimídia do Centro Universitário FMU/FIAM-FAAM. O tema discutido foi Produção de Conteúdo: como manter esta chama acesa?. O bate-papo foi mediado pela professora, jornalista, mestre em comunicação e especialista em marketing, Viviane Teobaldo.
Rayra começa o encontro de forma descontraída e bem-humorada, expondo um pouco sobre sua carreira. Ela atua em Comunicação desde 2012, tendo realizado sua trajetória em vários setores na área. Atualmente é Coordenadora de redes sociais da empresa Plan B Comunicação.
“O conteúdo não para”, a convidada inicia dizendo que produzimos conteúdo todos os dias dentro da comunicação, conteúdo é novidade. É algo que acontece diariamente “é ter algo novo todo o dia para a gente trabalhar”.
As redes sociais surgiram em 1996, com a criação do ICQ (programa utilizado na época para troca de mensagens). No ano de 2002 o Fotolog surge com a proposta de nos conectarmos através de fotografias. Em 2003, o Myspace aparece para unir mais as amizades, em 2004, Orkut e Facebook ganham espaço, mudando a forma de interação entre as pessoas. Em 2005, temos a criação do Youtube e um novo jeito de assistir e reproduzir conteúdo. Em 2006, o Twitter ganhou visibilidade para informar de forma rápida, prática e ágil, em 2009, o Whatsapp, assim, o SMS perde então seu posto para as mensagens de forma mais dinâmica, fáceis e ágeis. Em 2010, o Instagram surgiu para compartilhar imagens, interagir e tirar selfies. Em 2011, o Snapchat ganhou visibilidade com filtros e interações e em 2017, surge o TikTok, mas, que se destaca mesmo, agora em 2020/21.
Rayra traz uma breve linha do tempo sobre as redes sociais e explica que em 2001 a “Economia da Atenção”, observada por Thomas H. Davenport e John C. Beck, pesquisadores da Universidade da Califórnia, expõe a atenção como um recurso finito, sendo assim, “A quantidade de informação aumenta no ambiente que nos cerca; não conseguimos prestar atenção em tudo e passamos cada vez mais rapidamente por nossas fontes de informação”. Ela explica que nas redes sociais, isto funciona basicamente como uma pesquisa: “A pessoa às vezes pesquisa uma coisa, e já está acessando outra”.
O conteúdo é tudo aquilo criado com relevância, estratégia e objetivo! As redes sociais se tornam ferramentas para divulgá-los, compartilhá-los e criar conexões. O conteúdo é mais complexo que a própria rede social.
Sendo assim, Rayra aponta que, precisamos dividir em diretrizes a forma de se pensar no conteúdo, sendo elas: estratégicas, táticas e operacionais.
- Estratégicas: é importante que o produtor de conteúdo análise as bases principais do negócio ou empresa e traga o conceito do seu segmento, separando em contexto (onde o cliente está inserido), players (avaliação do engajamento), público (persona) e tendências (o que está em alta).
- Táticas: analisamos como o público da marca/empresa é. Como eles falam, onde estão inseridos e como segmentamos os conteúdos direcionados a eles.
- Operacionais: Está relacionado com o dia-a-dia. Como será a identidade visual, os conteúdos temáticos e as boas práticas de diálogos.
Mas, a pergunta que não quer calar: como deixar a produção de conteúdo rolar facilmente? Como manter a chama acesa?
Para encerrar, Rayra dá algumas dicas:
- Crie um bom planejamento de redes sociais! Esteja sempre bem alinhado, tenha a parte estratégica sempre bem estruturada;
- Siga boas referências diariamente;
- Conheça bem o seu cliente;
- Acompanhe sempre as atualizações das ferramentas;
- Não deixe o conteúdo morrer! Leia, aprenda e compartilhe!
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM – repórter
[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM – editora
[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM – revisora
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM