Estilo de vida sustentável com Gabriela Marcondes

Em palestra para a 11º Semana de Comunicação, a “Galoco”, atlética da FMU/FIAM-FAAM recebe Gabriela Marcondes, profissional e influenciadora de Gestão Ambienta

Por Jeane Motira [1]

Edição por Giuliana Maciel Araujo [2]

Revisão por Andressa Lemes de Amorim Matos [3]

                        Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]

Na penúltima noite da 11º Semana da Comunicação, em 28 de outubro, Bianca Santos de Oliveira, aluna e integrante da “Galoco” (atlética da Instituição) e a docente Edilaine Boff, mediaram a palestra da estudante Gabriela Marcondes, graduanda em Gestão Ambiental pela USP e influenciadora digital.

Nas redes sociais como: @sustentavel.napratica, Gabriela trabalha com projetos socioambientais desde 2017, e diz que fez da sustentabilidade o seu propósito de vida. Não há apenas um conceito que possa definir sustentabilidade, pois este termo é transdisciplinar e está sujeito a múltiplas abordagens. Ou seja, em diferentes ambientes poderá gerar significados distintos. Por exemplo, tanto no meio acadêmico, quanto no ramo empresarial, são diferenciados, assim como dentro de casa. Entretanto, derivam do mesmo sentido: sua origem no vocabulário vem do latim ‘sustentare’, palavra que deriva do significado de suster, suportar, conservar em bom estado, manter e resistir.

A pauta “Desenvolvimento Sustentável”, surgiu em 2015 em um encontro em Nova York com representantes dos 193 Estados-membros da ONU (Organização das Nações Unidas), que adotaram um Plano Global para mudar o mundo até 2030, chamado de: “Transformando o Nosso Mundo: A Agenda de 2030 para o Desenvolvimento sustentável”, que indica 17 objetivos e 169 metas que se relacionam entre si, tais como: erradicar a pobreza, acabar com a fome, vida sustentável à população, educação de qualidade, igualdade de gênero, água e saneamento para todos, entre muitos outros, porém, Marcondes alerta que apesar dos objetivos da ONU serem muito positivos, é preciso ter um olhar crítico sobre o assunto, com questionamentos para trazer ao contexto em que estamos inseridos.

Outra ação global que a palestrante cita é a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), que ocorre todos os anos entre 31 de outubro a 12 de novembro, onde centenas de líderes mundiais se reúnem para negociar e acordar planos que combatam a alteração do clima do Planeta Terra. Gabriela diz que todos deveriam se interessar e recomenda que as pessoas corram atrás dessas informações nas próximas semanas para saber o que está acontecendo, já que, é a reunião mais importante desde a COP21 de 2015, quando os líderes mundiais assinaram o Acordo de Paris e formalizaram seu comprometimento com a causa ambiental: “Recomendo muito que vocês acompanhem. A gente precisa criar esse interesse de saber o que as pessoas que estão nos representando nessas reuniões estão falando. É verdade? É mentira? Como descobrir se é verdade ou mentira? Como posso entender melhor? Se liguem nesse assunto para podermos cobrar depois dos nossos políticos”.

Ações práticas:

Para começar, é preciso entender que existem diferentes níveis para ajudar e fazer sua parte na causa ambiental. Gabriela divide em três níveis:  Individual, Coletivo e Político.

  • Nível Individual: É preciso fazer mudanças de hábitos, então comece com um passo de cada vez! Pense melhor como consumidor, assuma sua autonomia de poder de compra, com escolhas conscientes e utilize os eletrônicos e objetos até o fim de sua vida útil. Além é claro,  a prática da reciclagem, descarte correto dos lixos produzidos.

Na alimentação algumas opções são: redução de consumo de carne, compostagem de alimentos, aproveitamento integral dos alimentos, e apostar em orgânicos quando possível.

De todas as dicas individuais, Marcondes ressalta a redução do consumo de carne animal. Segundo ela, reduzir em um dia o consumo já causa um impacto direto muito significativo. Na apresentação, ressaltou alguns dos impactos da indústria pecuária: Zonas mortas no oceano, trabalho escravo, concentração fundiária, morte da vida marinha e poluição dos oceanos, emissão de gases estufa, desmatamento, desperdício de água e doenças.

  • Nível Coletivo: Pensar em ações que envolvam a sociedade ou comunidade. Seu bairro, sua família, rede de amigos, trabalho e escola. Aposte em empreendimentos, projetos voluntários e por que não investir na carreira ambiental?

Com foco na carreira, Gabriela criou um grupo no Telegram voltado para vagas de emprego e divulgou em primeira mão aos alunos da FMU/FIAM-FAAM: clique aqui para fazer parte.

  • Nível Político: Tudo é política! Marcondes ressalta o momento pré-eleitoral, para que as pessoas se atentem nos discursos e focos ambientais dos políticos. “Mais importante que usar a pasta de dente natural é votar conscientemente. Tenha atenção neste período e na pós-eleição também!”, completa a estudante e influenciadora.

Siga também a Galoco nas redes sociais: @galocotemvoz

[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM