Como saber o rumo que quero para o meu filme? Quais caminhos devo seguir?
Por Stefanie Tozzo dos Santos [1]
Edição por Giuliana Maciel Araujo [2]
Revisão por Andressa Lemes de Amorim Matos [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
No dia 25 de outubro, aconteceu a palestra com o professor, videomaker, escritor, designer e redator Douglas Domingues, docente que ministra aulas nos cursos de Publicidade e Propaganda, Produção Audiovisual, e Rádio e TV no Centro Universitário FMU/FIAM-FAAM. O tema em questão foi: “Distribuição de curtas-metragens”, e foi discutido entre os participantes a importância de divulgação e veiculação do produto audiovisual e como isto pode ser o pontapé inicial para a carreira profissional.
A palestra discute pontos importantes sobre a valorização do trabalho audiovisual produzido, com foco em curta-metragem, filmes e documentários. Em vários momentos, Douglas incentiva os convidados a se aventurarem mais no mundo: “Circulem por onde vocês produzem”, afirma Domingues.
Além disso, explica que antes de qualquer estratégia de distribuição e veiculação do produto é preciso pontuar e saber sobre: o que você quer com ele, quais suas qualidades, seu público potencial e quais seus recursos. Com isto, é preciso pensar e responder: “O que você quer com o seu filme?”.
Pontos como dinheiro, carreira/reconhecimento, audiência, impacto mundial e conexão com o público/fãs foram levantados e explorados individualmente. A conclusão, segundo o professor, é: “Para começar, para o seu nome circular, para associar você ao cinema e criar uma recorrência e reconhecimento, você precisa mostrar que consegue terminar um projeto muito bem feito”.
Ele ainda destaca a importância do trabalho coletivo: “Um trabalho bem feito é sempre colaborativo, sempre bom ter alguém para não deixar a peteca cair”. Além disso, a opinião e a crítica externa ajudam quando estamos presos à obra, com o olhar vicioso. Ou seja, ter a visão de outra pessoa ajuda a apontar melhorias ou mudanças dentro do produto.
O incentivo em toda a conversa é sobre se arriscar e tirar da gaveta os projetos individuais. Sendo assim, depois de todo o processo de produção, o produto precisa ser divulgado. Segundo ele, muitas pessoas guardam seu projeto após “renderizar”, por acharem que o trabalho está concluído, quando na verdade, “deveria ser o pontapé inicial”. É preciso fazer, divulgar, mostrar, repetir a dose e mostrar que consegue não só repetir, como superar.
Segundo Douglas, “ninguém sabe que você existe. Aproveita! Faz seu filme, produz um monte aí. É pra produzir pra caramba e se errar, pode errar de novo! Faça filme ruim de propósito, pra fazer filme bom depois”.
Ao fim, conclui-se que o único jeito de se trabalhar com produção audiovisual é produzindo filmes, não só assistindo ou lendo críticas. No audiovisual só tem uma maneira de se fazer a coisa: fazendo!
Participe, compartilhe as informações e use a hashtag: #tonasemanaFIAM2021
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM