Professora do Curso de Jornalismo no FIAM-FAAM Centro Universitário
Por Caroline Feliciano Almeida Silva [1]
Revisão por Guilherme Diniz Simões Moreira [2]
Edição por Safira Ferreira [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
Carla Tôzo é uma intelectual graduada e mestre em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo – São Bernardo, e doutoranda em Comunicação na Universidade de São Paulo (USP). Com todo o seu carisma e uma blusa marcante roxa, a professora de Jornalismo que leciona na matéria de Revista na FIAM-FAAM, teve seu início ao amor pela Comunicação desde sua infância, carregando com muito carinho as lembranças de seu pai, sobre o tempo em que passava ao lado dele, escutando rádio e lendo suas coleções de revistas.
Outro fator de relevância foi todo o incentivo de seus professores para sua criatividade, aflorando seu talento como escritora e tratando a sua forma de se expressar como uma composição; pois, como aluna dentro da sala de aula, ela sempre buscava um jeito jornalístico de se expressar. E além de amar se comunicar, alimentou também o seu gosto por biologia, o que gerou uma paixão pelo jornalismo ambiental e científico. Com toda essa memória afetiva, ela criou um grande vínculo com a área da Comunicação.
Já seu carinho por revistas se potencializou na leitura de edições das publicações da Capricho, Querida e Carícia, quando estava em sua fase adolescente; sempre se encantou com a forma, estética e linguagem usadas nas mesmas. Trabalhar com revista foi “acontecendo”, no sentido de que Carla, acabou conseguindo um estágio na área de Comunicação Geral na FECAP, e depois trabalhou como assistente de uma repórter até se formar.
No mestrado, ela auxiliou sua professora na matéria de Teorias da Comunicação, em um estágio não remunerado, e assim pôde fazer projetos com alunos e também os orientar. Em 2005, Carla terminou seu mestrado e decidiu voltar ao mercado de trabalho, entrando em uma editora na Mooca que fazia jornais permissionários; ela editava o jornal e também era redatora. Em 2007, sua carreira como professora universitária se iniciou na Uninove, permanecendo na mesma até dezembro de 2014. Em seguida, em fevereiro de 2015, entrou no Centro Universitário FIAM-FAAM, onde permanece até os dias de hoje.
Por encargo de dar aula, Carla acredita que ser professora é muito além do que apenas lecionar; trata-se de relações humanas, saber que está dialogando com o outro, podendo se tornar exemplo, um suporte, assim tendo a capacidade de contribuir para a mudança dele, não só como ser humano, mas uma mudança de vida também, e de perspectiva de mundo. O professor acaba sendo um porto seguro para seu aluno, tornando-se, às vezes, até uma espécie de psicólogo, sabendo que é uma referência para todos aqueles que o procuram; uma vez que lecionar Jornalismo é olhar o mundo, com todas as nossas desigualdades e desinformações. Falar sobre comunicação é acrescentar, além de conhecimento, uma seriedade, e saber formar um aluno com opinião e argumentos para que o mesmo possa crescer com a bagagem fornecida de forma sábia.
Com um tom de amor em sua voz, Carla Tôzo enfatiza que ama ser professora, porém se sente cansada às vezes por conta da falta de apoio governamental e por não conseguir ajudar os alunos que se encontram muitas das vezes em situações críticas. Pela desigualdade que a sociedade passa e com o agravamento da pandemia de Covid-19, muitos alunos não estão conseguindo assistir às aulas, já que precisam trabalhar e sustentar suas casas, o que causa altos índices de desistência e falta de frequência em salas de aula.
Outra questão para a professora, que a faz se sentir extremamente feliz e completa em sua profissão, é ver seus alunos realizados em suas respectivas áreas após o término de sua jornada acadêmica, independentemente do caminho escolhido por cada um. Para ela, a vitória do aluno é, também, a vitória dela como professora, já que a vida de alguém tomou rumos grandiosos e positivos, sendo ela uma das responsáveis pelo acontecimento.
Apesar de se sentir plenamente realizada no exercício de sua profissão, Carla também está ansiosa para descobrir quais novos rumos que sua vida profissional pode tomar. Sendo doutoranda, ela cogita reservar uma maior dedicação e apreço pela área de pesquisa científica, mesmo que não possua intenções de abandonar definitivamente sua função como professora.
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM
[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM.