Campus Ana Rosa tem oficinas sobre mercado de trabalho, cultura e roda de percussão

Alunos compareceram para participara das palestras e workshops

 

Por Carolina Messias [1]

Edilaine Felix [2]

Na terceiro noite da Semana de Comunicação do FIAM-FAAM, professores e convidados ofereceram workshops que abarcaram as diferentes temáticas comunicacional: do agir em situações de crise dentro de uma organização até roda de percussão no ritmo Ijexá.

Na mesa “Construção de marca e estratégia de e-commerce: Case Strappy.co” a jovem Giovanna Bessa compartilhou sobre a criação de sua empresa. Ela conta que em uma viagem aos  Estados Unidos notou que era tendência usar tops femininos diferentes, com tiras e teve a ideia de trazer essa febre ao Brasil. Em parceria com sua mãe e seu tio produziram as primeiras peças do que seria o e-comerce Strappy Co.

O objetivo da marca atualmente não é apenas vender tops diferentes, as lingeries também foram adicionadas ao catálogo e trabalha com a junção do conforto e beleza das peças.

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Alunos participam dos workshops (crédito: Lais Fiocchi)

Recebemos também a Yasmin Abdalla que falou sobre “Comunicação no acesso à Cultura”. Com base na obra do sociólogi francês, Pierre Burdieu, ela apontou a definição de cultura e o papel da comunicação em quebrar as barreiras de acesso. Ela destaca que existem pessoas que ainda acreditam que não podem ter acesso à cultura, como por exemplo moradores da cidade de São Paulo que nunca visitaram ao Masp, omuseu mais famoso da cidade. “As pessoas não se sentem confortáveis em estar em alguns espaços” e isso ocorre, segundo ela, porque existem barreiras que vão além do material, mas é preciso compreender que os repertórios são vastos e todos podem acessá-lo.

O professor Thierri Parmegiani liderou o bate papo sobre gerenciamento de crise e utilizou o caso do MC Gui – que no dia 21 de outubro postou imagens em seus stories, no Istagram, no qual ria de uma garotinha em um trem da Disney, nos EUA -, para discutir o que deve ser feito em situações de anormalidade numa organização. Ele enfatiza que é necessário que toda as instituições tenham um comitê de crise antes mesmo da crise ocorrer, assim se acontecer, há um time que estará preparado para ser o porta voz oficial da companhia.

Vivência

Ainda na noite de quarta-feira, uma linda roda foi formada pela professora de musicoterapia Maria Carolina dos Santos, que a partir da colaboração dos alunos na oficina “Vivências de percussão popular: ritmo Ijexá” ensinou a tocar alguns instrumentos de percussão como surdo, tamborim, afuxé, agogô e, a partir da parceria, do ato de ouvir, surgiu uma bateria, com muito ritmo e cooperação, numa prática de compreensão corporal que deixou a noite mais animada.

 

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Alunas tocam tamborim durante vivência de percussão (crédito: Lais Fiocchi)
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Alunes tocam afuxé em oficina de percussão (crédito: Lais Fiocchi)
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Vivência de percussão reuniu alunos, pais e filhos (crédito: Lais Fiocchi)
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Professora do curso de Musicoterapia, Maria Carolina, ensina os participantes da oficina a tocar agogô. (crédito: Lais Fiocchi)

Além dos bate papos citados, houve outros sobre a Experiência do Usuário – UX, direção de arte no audiovisual e apresentação do espetáculo NUDA.

A 9ª Semana de Comunicação ocorre até o dia 25/10, nos campi Ana Rosa, Liberdade e Morumbi, nos períodos da manhã e da noite. Confira a programação completa no 9ª Semana da Comunicação.

 

[1] Aluna do sexto semestre do curso de Jornalismo. Estagiária da Agência Integrada de Comunicação (AICom).

[2] Professora do curso de Jornalismo. Atua na Agência Integrada de Comunicação (AICom).