Com o tema “influenciadores(as) digitais e seus efeitos”, núcleo de estudos da FMU/FIAM-FAAM traz redator da agência Soko para debate
Reportagem: Wendy Gomes [1]
Supervisão: Professor Gean Gonçalves [2]
No dia 3 de abril, a FMU/FIAM-FAAM recebeu o redator Gabriel Lima para falar sobre o seu trabalho na agência Soko e mediar uma conversa sobre o mercado do marketing de influência. O evento foi uma iniciativa do NERD – Núcleo de Estudos de Redes Digitais, cujo ciclo de 2024.1 trata dos influenciadores digitais e seus efeitos.
De acordo com levantamento feito pela Comscore, o Brasil é o terceiro país que mais consome redes sociais em todo o mundo. Dessa forma, após deslizar o dedo durante horas, os seres humanos se conectam com diversos influenciadores que revelam produtos ou serviços em suas postagens. Essa estratégia que as empresas utilizam é chamada de marketing de influência, onde as marcas aproveitam o público fiel e a humanização dos influenciadores para divulgarem os seus projetos, sejam novidades ou não.
Você já deve ter percebido que o universo digital é de suma importância para a autoridade e notoriedade das empresas, portanto, para os alunos da FMU/ FIAM-FAAM ficarem bem-informados, Gabriel Lima foi convidado pelo professor Vinícius Mendes, uma das lideranças do NERD, para uma discussão sobre o tema.
O convidado, redator há quase 14 anos, acompanhou a evolução diária de como os primeiros blogueiros e influenciadores trabalhavam. De acordo com Gabriel, hoje as coisas funcionam de forma acelerada, um produto pode saturar de uma hora para outra e é trocado rapidamente. Além disso, “o funcionamento das redes mudou de forma significativa, se antes o número de seguidores era o suficiente para fechar contrato com um influencer, hoje há muito mais em jogo, por exemplo, o engajamento do público com o criador de conteúdo”.
A agência Soko, local onde Gabriel trabalha, prioriza histórias. O trabalho dele é encontrar alguém com a melhor narrativa para a finalidade do cliente. Também, outras coisas devem ser consideradas, como o nicho do influencer e, para a campanha não trazer um público desqualificado, uma alternativa citada por Gabriel é contratar um influenciador menos conhecido, mas que os seguidores são fiéis e apresentam interesse no produto divulgado.
Após o conteúdo, o professor Vinícius abriu espaço para os alunos perguntarem sobre o tema. As dúvidas dos presentes no bate-papo possibilitaram que o redator compartilhasse ainda mais a sua vivência no mercado de trabalho. Finalizando a conversa do núcleo de estudos, Gabriel Lima destacou que ouviu em uma palestra que a influência pode ser tratada como um idioma e não uma obrigação, assim como o inglês. Um novo idioma pode ser aprendido por diversas razões, “da mesma forma, uma marca traduz os seus conteúdos para o idioma da influência para alcançar um público maior”.
[1] Estudante do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM – Estagiária AICOM
[2] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM