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Curso de RH debate inclusão de pessoas surdas no mercado de trabalho

Evento realizado por alunas de Recursos Humanos abordou a falta de preparação das empresas para criar um ambiente inclusivo  

Reportagem: Otavio Soares [1] 

Edição: Larissa de Lima [2] 

Supervisão: Prof. Gean Gonçalves [3] e Prof. Wiliam Pianco [4] 

Em maio, na tarde do dia 3, as alunas do curso de Gestão de Recursos Humanos Barbara Silvério e Renata Quirino realizaram uma palestra via Zoom para discutir a inserção de pessoas surdas no mercado de trabalho. O evento também contou com a presença de uma intérprete de Libras – a Língua Brasileira de Sinais – para auxiliar Renata que é uma mulher surda.  

Reprodução/Zoom
Reprodução/Zoom

Para introduzir o tema, Karen apresentou a história dos surdos, desde a Idade Clássica, de adoração no Egito e na Pérsia, enquanto na Grécia e na Roma eram vítimas de assassinados e escravização, até a Idade Média, momento em que eram vistos com estranheza e curiosidade. Ela também mostrou o surgimento das primeiras escolas para surdos e do primeiro alfabeto manual francês criado por Charles Michel de L’Epée para a comunicação de sinais entre surdos andarilhos das ruas de Paris.  

Também foi explicado o conceito de inclusão e como ela começa no âmbito familiar, apontou-se a importância da aceitação da família e do acesso à educação, para que a pessoa surda consiga se sinta integrada na sociedade, sem muitas dificuldades.  

Renata comentou também sobre a Lei Brasileira de Inclusão e as cotas de trabalhadores surdos nas empresas. Segundo ela, muitas empresas não têm o devido preparo para realizar a inclusão, já que nem todas contam com intérpretes para pessoas surdas, por exemplo, mas que isso não pode ser um impeditivo ou adiamento para a inclusão. Para finalizar, ela comentou um pouco sobre suas experiências e ressaltou a importância de um mundo mais inclusivo, onde as empresas contratam pessoas surdas por suas capacidades e não apenas em obediência a lei, ainda que ela se faça necessária.  

Ao final da palestra também foram apresentados alguns aplicativos de Libras para facilitar a comunicação entre quem domina a língua e quem não. 
 

[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM – repórter.   

[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM – editora.    

[3] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM.    

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM.