Rodrigo Henriques comentou sobre ambiente de trabalho da Big Tech diante das tecnologias de inteligência artificial
Reportagem: Otavio Soares [1]
Supervisão: Prof. Gean Gonçalves [2] e Prof. Wiliam Pianco [3]
Na manhã do dia 16, aconteceu mais um evento do Congresso Acadêmico Inteligência Artificial: Realidades e Projeções. O evento em questão ocorreu no auditório Ulysses Guimarães com a presença de Rodrigo Henriques, da Google, que realizou uma palestra discutindo o futuro do trabalho.
O palestrante deu início ao diálogo com os presentes falando sobre o trabalho híbrido, combinação de trabalho presencial com trabalho remoto que passou a ser uma constante entre muitos trabalhadores após a pandemia de Covid-19. Henriques apontou a importância das empresas se adaptarem a isso, assim como tornar a conexão entre as pessoas no ambiente de trabalho igualitária, independentemente de estar na empresa de forma presencial ou online.
“O mercado de trabalho mudou muito, após a pandemia principalmente, com essa questão do trabalho híbrido, do trabalho remoto, e essas modalidades acho que vieram pra ficar”, ressaltou ele. Também foi mencionado como as empresas devem tornar o mercado mais atrativo para as novas gerações, buscando se modernizar.
Após comentar sobre esses pontos, o convidado trouxe como exemplo o ambiente de trabalho do Google, onde existe uma grande preocupação com o conforto do funcionário, onde a produtividade tem um peso maior do que o tempo gasto realizando seus deveres. Outro ponto que é levado a sério pela empresa é a equidade entre funcionários, todos, independente de se estão em atividade de trabalho online ou presencial, colaboram com o trabalho da mesma forma.
Rodrigo comentou que o Google possui ferramentas que interagem entre si e são de tão fácil manuseio pelos colaboradores, ressaltando a importância da igualdade e equidade dentro de uma empresa. Henriques também falou sobre inteligência artificial e como ela otimiza o trabalho, realizando atividades que demorariam um certo tempo de maneira mais rápida.
Ele falou sobre a inteligência artificial no Google, onde mencionou que esse tipo de tecnologia já existia na empresa, porém ela era restrita pelo próprio Google, por conta do preconceito que existia com a inteligência artificial, pois esse tipo de tecnologia aprende com base de dados, o que gera erros, porém quando ela errava, acabava fazendo com que as pessoas perdessem a confiança e criavam uma experiência ruim com expectativas frustradas, e segundo o palestrante, essa barreira foi sendo quebrada aos poucos e as pessoas foram aceitando melhor os erros de uma inteligência artificial.
Henriques ainda deixou um recado para aqueles que vão entrar futuramente no mercado de trabalho: “Eu diria que as pessoas, quanto antes puderem ter o contato com a inteligência artificial e descobrir essas novidades, sem dúvida nenhuma vai acelerar o processo do emprego”.
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM – repórter.
[2] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM.
[3] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM.