Fundador da RedPill Estratégia & Marketing compartilhou ferramentas e pensamentos sobre inteligência artificial dentro das agências de publicidade
Reportagem: Nick Scabello [1]
Supervisão: Prof. Gean Gonçalves [2] e Prof. Wiliam Pianco [3]
Na terça-feira (16), como parte do Congresso Congresso Acadêmico FMU FIAMFAAM – Inteligência Artificial: Realidade e Projeções, ocorreu o workshop “A Influência da Inteligência Artificial na Redação Publicitária”, com André Logello de Lima, publicitário especialista em conteúdo e endomarketing, além de fundador e diretor da RedPill Estratégia & Marketing.
Sua fala teve início com um esclarecimento em torno do nome de sua agência “RedPill”. André afirma que o nome de sua agência precede as atuais visões ideológicas de grupos que se intitulam “red pill” e que a ideia por trás da nomenclatura vem do mito da caverna, de Platão, e como a pílula vermelha pode libertar para se pensar fora da caixa, o que foi demonstrado no filme The Matrix (1999), das irmãs Wachowski.
Segundo o publicitário, o trabalho de sua agência é um “marketing sem capa e fantasia”, no sentido de que ele não tenta inventar novos nomes para coisas que já existiam antes, evita “firulas e enfeites”, apontando como dentro da RedPill eles se alicerçam nas bases da comunicação publicitária.
“Apenas entendendo a base dos conceitos, podemos entender (o que virá) à frente”
O workshop seguiu com uma breve linha do tempo, apontando desde as descobertas da década de 1950, de Alan Turing, pai da computação; passando pela IA da IBM, o Deep Blue, que venceu um campeão de xadrez em 1997; até a chegada do Chat GPT no início de 2023. “Essa é uma estrada que só está começando, e ela não tem fim”, disse André, mostrando como a inteligência artificial está presente na nossa realidade já há anos.
Seguiu-se então com o tema principal do workshop: o uso da inteligência artificial dentro da redação publicitária. Segundo André, as funcionalidades da IA dentro de uma agência são diversas, mas é necessário sempre observar de perto esse tipo de ferramenta, pois sem curadoria, o risco da perda de criatividade nas ações é real.
André de Lima disse que o alcance publicitário é extremamente afetado pelo uso de algoritmos. Ferramentas das redes sociais da Google e da Meta podem interpretar a quantidade massiva de dados dos usuários com inteligência artificial e direcionar ações publicitárias para pessoas mais suscetíveis a serem afetadas pelos anúncios.
O uso de chatbots também é eficiente, segundo André, podendo cobrir a função de respostas a perguntas predeterminadas, sem necessidade de uma pessoa na função de atendimento ao cliente. Principalmente, em questões mais triviais.
No diálogo com os presentes, ele também comentou sobre ferramentas como Star.se e Cmos.ai, que conseguem criar, usando inteligência artificial, campanhas publicitárias do zero, com automação de vários processos, do planejamento de marketing até mesmo as entrevistas de contratação de equipe.
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM – repórter.
[2] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM.
[3] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM.