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Fundadora da Catland fala sobre a comunicação orgânica no terceiro setor

Palestra do curso de Relações Públicas contou com Perla Poltronieri e tratou de organizações do terceiro setor de proteção aos animais

Reportagem: Ana Paula Sousa [1] 

Edição: Larissa de Lima [2] 

Supervisão: Prof. Gean Gonçalves [3] e Prof. Wiliam Pianco [4]

 

O curso de Relações Públicas, da FIAM-FAAM, recebeu, no dia 20 de abril, a presidente e fundadora da ONG Catland Adoção de Gatinhos, Perla Poltronieri. A organização da convidada visa resgatar, cuidar e promover adoção responsável de gatos que aguardam a chance de ter um novo lar. 

Em um diálogo online com os alunos de Comunicação, a convidada dissertou sobre a ideia de comunicação orgânica. Elucidou como é atuar em um projeto sem fins lucrativos que precisa de uma comunicabilidade assertiva com seus públicos e colaboradores para garantir visibilidade e alcance de mais pessoas ao projeto. 

Perla contou que a Catland trabalha juntamente com a OAB, visando comunicar com mais autoridade a causa da proteção e dos direitos dos animais. Segundo a convidada, é fundamental instruir as crianças e adolescentes, desde o ensino básico até o ensino médio, sobre a importância de cuidar do meio ambiente, da fauna e da flora para que as próximas gerações não sofram perdas irreparáveis.  

Ela também pontou a importância da castração dos animais e o descaso que muitas pessoas têm com o assunto, sendo que a castração é imprescindível para a qualidade de vida dos gatos, por exemplo. Perla informou que as organizações de terceiro setor, aquelas sem fins lucrativos abertas a população, geram impactos positivos na sociedade, através de diversas ações que a tornam menos desigual. Ela expôs ainda algumas experiências da entidade; como grandes empresas estão investindo em projetos sociais, mas que ainda são reticentes com projetos de defesa animal.  

Por fim, a convidada disse que ainda não vê investimentos eficientes sobre a questão por parte da iniciativa privada, que grandes empresas preferem priorizar causas de proteção e dignidade humana e que pautas como as dela são menosprezadas. 

“Salvar e cuidar dos gatos dá propósito a minha vida, que é um exercício de empatia e uma renovação para a esperança”. 

A Catland já atendeu cerca de 6.500 gatos em situação de abandono e busca por meio de ações efetivas, como castração solidária, palestras, resgates e adoção, contribuir para a construção de um mundo melhor. Trata-se de uma das maiores ONGs de proteção animal do Brasil. Atualmente, a organização desenvolve um manual sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e um código de Ética de modo a manter uma comunicação clara, com base científica e experiência.  

Para a fundadora, é indispensável que a ONG esteja preparada e atualizada para atuar nas redes sociais, já que assim é possível arrecadar fundos para a manutenção do projeto, por meio do trabalho voluntário para a causa, além de doações, custeio de visitas ao veterinário e a ração para os gatos. 

[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM – Repórter   

[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM – Editora    

[3] Professor do curso de Jornalismo, supervisor de estágios AICOM    

[4] Professor do curso de Jornalismo, supervisor de estágios AICOM