Douglas Domingues

Perfil: Douglas Domingues

Professor de RTV e Produção Audiovisual na FIAM FAAM

Por: Analice Lima [1]

Revisado por: Guilherme Augusto de Lima Faria [2]

Edição por: Cláudia Lima de Oliveira [3]

Supervisão: Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]

Nascido no interior do Espírito Santo, na cidade de Alegre, o professor de Comunicação Douglas Domingues passou toda a sua infância na cidade. Aos 10 anos mudou-se para a capital do estado, Vitória, onde permaneceu até os 27 anos. Atualmente reside em São Paulo, cidade que tem sido seu lar há 12 anos.

Após concluir o ensino médio, em 2002, o docente fez um curso técnico em Processamento de Dados, o qual mais tarde se denominou Informática, no Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo (CEFETS), hoje chamado de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES), sendo essa a primeira turma Técnica em Informática. Nesse mesmo curso, Douglas se deparou com um módulo de Multimídia, algo que despertou seu interesse e o fez seguir na busca por cursos semelhantes.

O docente sempre quis estudar Cinema, contudo, na época não havia esse curso em Vitória. Como não tinha interesse em fazer cursos na área da Comunicação e possuía dúvidas sobre em qual área ingressar, acabou cursando Design Gráfico, pois a grade curricular apresentava muitas disciplinas de vídeo. “Pelo menos, vou estar lidando com imagens, vou ter acesso a equipamentos e conhecimento ali”, relata Douglas sobre seu ingresso no curso.

Formado em Design Gráfico pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o docente trabalhou durante todo o período da graduação na própria universidade, atuando na editora da Secretaria de Produção e Difusão Cultural, de 2004 a 2008. Nessa época, também trabalhava como técnico em informática no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Entretanto, após duas eleições, sendo uma federal e a outra municipal, saiu do trabalho. “Não dava para estudar e trabalhar ao mesmo tempo, ainda mais com as eleições no meio do caminho”, diz Douglas.

Suas primeiras experiências como professor ocorreram ainda no Espírito Santo, quando lecionou em oficinas de eventos acadêmicos, como o Design Universitário Capixaba (Duca), em 2005, e no Encontro Nacional de Estudantes de Design (N Design), em 2006.

“Estudar e trabalhar na universidade foram experiências muito bacanas, e de muito aprendizado”, relata o docente. Dentre suas atribuições, destaca: diagramar livros e desenvolver cartazes. Às vezes, sua chefe na editora e professora da universidade, o emprestava para outros grupos, para que ele pudesse criar a arte deles. “Era tudo na informalidade, não existia a minha vaga de emprego e na época não existia estágio, então eles faziam um ‘desvio do bem’ para pagar o meu salário”, relata.

Em 2010, veio para São Paulo e logo iniciou uma pós-graduação em Cinema, Vídeo e Fotografia, pela Universidade Anhembi Morumbi, finalizando-a em 2011. Com o término da pós, o docente começou a trabalhar como freelancer na produtora Pacífica Filmes. “De passar roupa pra ajudar camareira, até carregar caixa”, revela Douglas, compartilhando que já fez de tudo um pouco.

Recebendo o incentivo da esposa, o docente tentou uma bolsa de mestrado na Universidade Anhembi Morumbi para o curso de Cinematografia e Produção Cinematográfica, e obteve êxito. Ao finalizar o mestrado seguiu para a docência, algo que ele já possuía o desejo de exercer havia muito tempo, mediante a experiência que adquiriu por ter lecionado anteriormente em oficinas de técnico em informática.

“O legal da docência é que continuo estudando, me atualizando”, diz Douglas.

Ao falar sobre lecionar, o docente mostra-se totalmente dedicado, carregando consigo uma responsabilidade afetiva de mostrar, aos educandos, caminhos alternativos. Por não ter recebido muito apoio e referências quando iniciou seus estudos, Douglas teve como grande inspiração uma professora chamada Sandra Medeiros, que o acolheu durante sua graduação em Design Gráfico. “Gosto de ajudar os alunos a ter atalhos, a empoderar o aluno ali, pra ele conseguir lidar bem com aquela área que escolheu. O resto acontece”, afirma o professor.

O docente iniciou sua carreira como professor universitário na Universidade Paulista (UNIP), onde lecionou por um ano e meio, entre 2014 e 2015. Após sua saída da UNIP, Douglas trabalhou no Centro Universitário Sant’Anna (UniSant’Anna), de 2016 a 2018. Foi uma colega desta universidade que o indicou ao professor Júlio Moreno, da FIAM FAAM, que buscava uma pessoa experiente em áudio para lecionar. Realizou então uma entrevista na universidade, apresentou uma aula de Publicidade e Rádio no Centro Universitário e, desde então, segue lecionando na instituição, completando quatro anos como parte do corpo docente.

O docente tem como hobby a escrita e a criação de livros, algo que costuma fazer durante as madrugadas. O primeiro que lançou foi “Uma fuinha sobrenatural se instalou no meu cérebro: e outros textos igualmente imbecis”. O seu próximo lançamento será o livro “Reencarnei como uma jujuba e outros textos igualmente degradantes”, que, segundo ele, é sua autobiografia.

[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM.

[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM.

[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM.

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM.

[5] Professora e Coordenadora dos cursos de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM.