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Evento da ONU sobre educação ambiental conta com professores da FMU em abordagem sobre como reduzir riscos e desastres

Live realizada no dia 26 de outubro teve o geógrafo Sergio Luiz Damiati e a professora Elisangela Rodrigues, bióloga, ambos docentes da FMU

Reportagem: Vitor Henrique  [1]

Supervisão: Professor Gean Gonçalves [2]

O Centro Universitário FMU promoveu, dentro do Circuito Urbano 2023, ação da ONU-Habitat que estimula que países, cidades, comunidades, indivíduos e instituições debatam como melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas, uma live sobre Educação Ambiental para a redução de riscos e desastres

O evento trouxe como painelista o geógrafo Sergio Luiz Damiati, que é professor universitário da FMU e membro da Coordenadoria de Gestão Pedagógica da Secretaria de Estado da Educação- SP. A mediação foi realizada professora Elisangela Ronconi, bióloga e docente da FMU.  

A palestra, sobre educação ambiental deu dicas e conselhos sobre como podemos fazer a nossa parte para reduzir os riscos e desastres ambientais. No começo da fala, Damiati comentou o discurso do secretário-geral da ONU António Guterres, realizado em julho de 2023, que dizia que aquele mês registrava alguns dos dias mais quentes do planeta, como consequência do processo de mudanças climáticas.  

O palestrante explicou que nosso planeta já passou da fase do aquecimento global, estando agora na chamada ebulição global e que chegou a hora de nós, a população humana, fazermos adaptações aos nosso estilo de vida e parte delas é a gestão de riscos ambientais. Como exemplo, citou desastres que ocorreram no Brasil durante o ano de 2023.  

Damiati também lembrou que apesar desses acontecimentos serem atuais, se voltarmos no tempo, vemos que isso não é tão recente quanto parece, já que existem notícias de décadas atrás sobre desastres tão grandes quanto os de agora, como a catástrofe natural que ocorreu no Caraguatatuba há 52 anos considerada a maior já ocorrida até o momento.  

Ele ainda comentou que conforme o tempo for passando, mais o recorde de aumento de temperatura vai ser quebrado. Teremos, assim, a cada ano o verão mais quente da história. Em outro momento explicou que, de acordo com a Defesa Civil, um desastre é resultado de eventos adversos que causam danos humanos, materiais, ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais. Ele também explicou como nós podemos calcular os riscos de um desastre natural, conforme mostra a imagem a seguir: 

O convidado lembrou que é importante termos uma certa percepção de risco, é possível fazê-lo em muitos sentidos e, assim, tomar consciência de algum perigo iminente com a ação necessária para evitá-lo ou mitigá-lo.  

Em relação a educação ambiental, entendeu-se no debate que por meio da lei de nº 12.608/2012 é obrigatório ter nos currículos do ensino fundamental e médio, a inclusão dos princípios da proteção e defesa civil e a educação ambiental nos conteúdos obrigatórios. Entretanto, com as mudanças atuais na base comum curricular e no novo ensino médio, esse artigo acabou caindo. Ele ainda reforçou aos participantes a importância de retomar essa medida.  

Ao final do evento foi exibido um vídeo feito pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) que fala sobre a questão de informar as populações de áreas de risco pra que as mesmas tomem as prevenções necessárias.

[1] Estudante do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM – Estagiário AICOM 

[2] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM