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Professores de Comunicação participam de iniciativa de doação sangue

                                                  Reportagem e fotografia de João Victor Diniz [1]

                                                                  Supervisão: Prof. Gean Gonçalves [2]

No dia 22 de setembro, os professores da Escola de Comunicação do Complexo Educacional FMU, Andreia Dias, Rita Ribas, Sandro Pontes e Wiliam Pianco, realizaram uma ação de doação de sangue no hospital A.C Camargo Câncer Center.

A ideia desse evento é mostrar para os jovens de hoje em dia, e principalmente para os alunos da instituição, a importância de se realizar esse gesto que é fundamental para ajudar a salvar vidas de pessoas, que necessitam de transfusão de sangue e que lidam com a baixa procura para realizar a doação. É nesse momento, que os hospitais sentem de perto os baixos estoques em seus bancos de sangue e a grande dificuldade de reposição.

Ao chegar ao A.C Camargo, fomos recebidos pela enfermeira de captação Daniela, que explicou o passo a passo para a realização do processo que é feito em três etapas: 1) abrir ficha no guichê, 2) processo da triagem e 3) momento da coleta. Para realizar a doação de sangue, é necessário estar bem alimentado, dormir pelo menos seis horas, não se pode ingerir bebida alcoólica durante 12 horas, evitar fumar duas horas antes e duas horas após a doação, além evitar alimentos gordurosos, duas horas antes do procedimento.

Se o candidato toma algum medicamento, através da entrevista de triagem, a enfermeira de captação saberá se você está apto ou inapto, e caso tenha tomado vacinas, recomenda-se aguardar de 48 a 72 horas ou até mesmo uma semana para realizar o procedimento de doação. O mesmo vale para casos de quem tomou vacinas da Covid-19. No caso de procedimentos estéticos, como botox por exemplo, você terá que aguardar até seis meses. Em caso de prática de atividade física, ela pode ser realizada antes do ato de doação, após recomenda-se repouso. 

A enfermeira Daniela informou, gentilmente, quantas vidas podem ser salvas com uma doação: o resultado pode ser benéfico para até quatro vidas. Ela explicou que o sangue doado é dividido em bolsas por componente: hemácia, plaqueta, plasma e células sanguíneas, e que cada um desses componentes tem um prazo de validade. Por exemplo, no caso da hemácia, após sua coleta seu tempo de duração é de 42 dias, plaquetas duram cinco dias e o plasma e células sanguíneas podem chegar a um ano.

Então, questionei a enfermeira Daniela: É por isso que os bancos de sangue sempre precisam de novos doadores? “Sim, especialmente de plaquetas já que sua durabilidade é baixa, e sempre precisa de uma atenção especial, por exemplo: se você pesa 80 KG, são oito bolsas de plaquetas doadas, ou seja, oito pessoas. Numa doação se realiza o cálculo de peso, altura e hemoglobina, a coleta varia de 410 a 470 ml, o gênero também impacta no quesito de uma mulher gestante”.

A profissional reforça que é de extrema importância na entrevista para a realização do procedimento, não omitir informações, por exemplo: num caso de uma pessoa que fez endoscopia, em uma coleta de sangue, essa informação omitida, pode resultar em hepatite. Acima de tudo o benefício se trata de algo social e humano.

Sobre a importância de doar sangue para salvar vidas, o professor Wiliam Pianco, coordenador dos cursos de Jornalismo, Relações Públicas e Comunicação Institucional, ressaltou de forma objetiva e direta:

“Trata-se de um ato de solidariedade e um princípio de cidadania. Salvar vidas não tem preço, precisamos nos reconhecer como membros de uma sociedade, como cidadãos ativos, atos que geram repercussão na coletividade cabem para qualquer faixa etária”.

João Victor Diniz/AICOM

[1] Estudante do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM – Estagiário AICOM

[2] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM