Vitor Rocha tratou em palestra do fator humano nos negócios inteligentes: o potencial da IA para a criação de valor
Reportagem: Raphael Odilon [1]
Supervisão: Prof. Gean Gonçalves [2] e Prof. Wiliam Pianco [3]
No terceiro dia de Congresso Acadêmico FMU FIAM-FAAM, 17 de maio, a agenda do dia foi aberta com Vitor Rocha, formado em Marketing na FMU e Negociação e Liderança na Harvard University, Estados Unidos. O evento ocorreu no auditório Ulysses Guimarães e contou com a mediação do professor Fábio Pelicer de Souza.
Ao iniciar sua palestra, Vitor Rocha nos trouxe uma linha do tempo para recapitular um pouco todas as revoluções industriais, mostrando como a tecnologia evolui pouco a pouco e como com o passar dos anos o intervalo entre uma revolução e outra tem sido menor, o que força a todos a se adaptar cada vez mais.
A indústria 4.0 é o estágio mais recente de um processo de aperfeiçoamento das máquinas que começou na primeira revolução industrial. Essa fase é caracteriza por algumas tecnologias para automação e big data.
No decorrer da apresentação, Rocha procurou mostrar que a inteligência artificial – IA, ao contrário do que muitos pensam, não são robôs inteligentes e muito menos está aqui para nos substituir, trata-se de ferramentas, que estão sendo inserido no nosso dia a dia, para otimizar e executar tarefas operacionais quase sem auxílio humano.
Alguns exemplos de como a IA já está presente entre nós são o enorme número de pessoas que hoje já possuem assistentes virtuais em casa para auxiliar em pequenas tarefas, assim como aquelas que já possuem robôs aspiradores, pequenas coisas que aos poucos vem facilitando nossa vida com o intuito de que nos sobre mais tempo, para que possamos realizar outras atividades, como, por exemplo, ir à academia enquanto o robô faz a limpeza da casa.
Ao final da apresentação, Vitor respondeu algumas perguntas dos estudantes presentes, e em umas dessas respostas ele aproveitou para desmistificar o medo que muitas pessoas têm de que com a evolução da IA esses dispositivos acabem por tomar controle de nossas vidas.
Ele explica que se isso pudesse acontecer, já seria uma realidade imediata, afinal utilizamos smartphones constantemente, com isso, grandes empresas, como o Google, já têm esse poder, pois possuem todo tipo de informação sobre nossas vidas. Desde onde estamos até as coisas que temos interesse de comprar, possuem até mesmo registros sobre os nossos sentimentos, se estamos apaixonados ou não, tudo com base em interações e pesquisas na Web.
Por fim, a IA só está em evolução para que aos poucos tenhamos mais tempo para desfrutar de coisas simples e cotidianas que hoje não conseguimos realizar por estarmos muito atarefados com estudos e trabalho.
Após o encerramento da apresentação, foi possível conversar brevemente com Vitor e ele nos falou um pouco sobre a importância de palestras como essa para universitários:
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM
[2] Professor do curso de Jornalismo, supervisor de estágios AICOM
[3] Professor do curso de Jornalismo, supervisor de estágios AICOM