comunicacao placebo

COMUNICAÇÃO PLACEBO

Reportagem: Lala Evan

Edição: Lala Evan

Supervisão: Prof Wiliam Pianco e Profa. Nicole Morihama

Em entrevista para  AICom, o aluno do 6° semestre de Relações Públicas, Arthur Siqueira, comenta sobre sua pesquisa de Iniciação Científica que desenvolveu,  tendo como orientadora a professora Cristiane Sambugar.

O tema central foi acerca do que vem a ser placebo na comunicação, interagindo com a psicologia, objetivando explicar as influências no pensar e no agir das pessoas, e de que forma estão ligados a compreender as sensações nas mensagens, identificando os efeitos, também, despertando através da capacidade de dedução do receptor ou da forma ao qual as notícias estão dispostas.

Sua trajetória foi exploratória da literatura acerca do que vem a ser placebo, nocebo e seus efeitos no organismo, bem como, suas possíveis interações com a psicologia. Os objetivos foram explicar como o placebo e o nocebo influenciam no pensar e no agir das pessoas, e de que forma estão ligados a compreender as sensações nas mensagens, identificando os efeitos, também, despertam através da capacidade de dedução do receptor ou da forma ao qual as notícias estão dispostas.

Esse tipo de pensamento é estruturado através de uma espécie de inconsciente coletivo, defendido pela teoria de Carl Jung (2002). Ou seja, verificou-se que diferentemente da natureza pessoal da psique consciente, existe um segundo sistema psíquico de caráter coletivo, não-pessoal, ao lado do nosso consciente, geralmente estimulado por gatilhos mentais, onde o inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, e com isso algumas compreensões surgem através do entendimento e das sensações de terceiros e não da mensagem emitida em si.

No ambiente digital pode-se observar com maior clareza esse tipo de comportamento, onde indivíduos constroem “suas opiniões” baseadas e sustentadas por argumentos de terceiros, estes, que transmitem ao replicador e defensor de seus argumentos, mostrando a eles ter propriedade discursiva sobre o tema disposto. Não existe somente um pilar de referência. Quanto mais comentários de um mesmo caráter o leitor se depara, mais consistente a opinião dele sobre o tema abordado se concretiza de forma uniforme ao já apresentado. Sendo assim, averiguar o factual da notícia é totalmente dispensável, pois os argumentos de outros validam o argumento. Foi concluído que os principais pivôs para o engajamento desta investigação  têm relação direta com os gatilhos emocionais, que geram uma espécie de conforto imediato ao receptor, assim se consolida o efeito Placebo.