Reportagem: Joyce Tavares [1]
Edição: por Igor Uliana [2]
Supervisão: Prof Wiliam Pianco [2] e Profa. Nicole Morihama [3]
No período da noite de quarta-feira (26/10), ocorreu na 12° Semana de Comunicação da FMU FIAMFAAM, a palestra sobre fotojornalismo. A palestrante Carla Christiani é professora de Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Jornalismo, Rádio e TV e Produção Audiovisual da FMU, a mesma apontou o tema “Fotojornalismo: Apontamentos e Referências”.
No início da prosa, a educadora explicou sobre fotojornalismo no qual está sempre vinculado com a notícia, então o objetivo é passar uma informação clara e concisa, através da imagem fotografada. Carla aborda algumas regras sobre o fotojornalismo, explicando que como se trata de uma foto do real, adicionar elementos no cenário, mover pessoas envolvidas de lugar, ou seja, alterar a imagem não faz parte da fotografia jornalística, entretanto a professora disserta que “não é porque é fotojornalismo que não podemos editar a foto”.
Referindo-se à qualidade técnica da imagem, a “normalista”, se distingui sobre a fotografia publicitária, fotografia fílmica e a fotografia jornalística, onde a publicitária e a fílmica exige um planejamento de cenário, atores, figurinos, luz, escolha de produtos, algo que chame a atenção do público, tendo sempre um plano B, caso o primeiro plano dê errado, pois imprevistos não fazem parte dessas fotografias. Algo totalmente diferente da fotografia jornalística, que se resume em capturar o momento real da situação, no qual, se ocorrer algo inesperado, será plausível.
Em um dado momento da palestra, a mestra dissertou sobre o fotojornalismo trazer um recorte da realidade, onde a lente e o ângulo podem passar o que de fato está acontecendo em uma determinada situação. Christiani versou sobre os detalhes que o jornalista pode optar para o desenvolvimento da foto, usando profundidade ou uma lente de zoom para capturar mais de perto uma circunstância, fazendo a notícia ter mais contextualidade. Porém, Carla ressalta que “tudo isso vai depender do estilo que o jornalista tira a foto”, tendo sempre um compromisso com a verdade.
Caminhando para o encerramento, a docente citou como referências diversos fotojornalistas, começando por Robert Capa, que foi um fotógrafo húngaro, um dos mais célebres fotógrafos de guerra. Capa cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX: a Guerra Civil-Espanhola; a Segunda Guerra Sino-Japonesa; a Segunda Guerra Mundial na Europa; e a Primeira Guerra da Indochina.
Carla ainda incluiu na lista de referências, Margaret Bourke-White, que foi uma fotógrafa estadunidense, considerada a pioneira em muitos momentos importantes da fotografia. Bourke-White foi a primeira repórter fotográfica da revista Fortune e a primeira mulher a quem foi dada permissão para fotografar em território soviético, na década de 1930. E para finalizar, a docente falou sobre Eve Arnold, que foi uma fotógrafa americana, uma das pioneiras do fotojornalismo mundial, sendo a primeira mulher a entrar na agência Magnum, uma agência de fotografia tendo como uns dos principais fundadores Cartier-Bresson, outro fotógrafo admirado mundialmente.
E a palestra de fotojornalismo para a semana de comunicação foi assim, com definição do que é fotojornalismo, apontamentos, angulação e, acima de tudo, o compromisso com a verdade.
[1] Estagiária de Jornalismo AICom
[2] Estagiário de Jornalismo AICom
[3] Supervisor de estágio de Jornalismo AICom
[4] Coordenadora do curso de Jornalismo FIAMFAAM