100 anos radio

100 ANOS DO RÁDIO NO BRASIL

Reportagem: Lala Evan [1]

Edição: Prof Wiliam Pianco [2]

Supervisão: Prof Wiliam Pianco [3] e Profa. Nicole Morihama [4]

A 12° Semana da Comunicação da FMU FIAMFAAM, nesta última quarta-feira (26/10), deu vez ao Rádio e trouxe suas jornadas do passado, presente e futuro. Abrindo com o tema História do Rádio, com o professor Pedro Serico Vaz Filho, logo após, juntando-se a nós o jornalista Heródoto Barbeiro, o radialista Fernando Vítolo e o publicitário Nilo Frateschi, para abordar sobre o tema central: 100 ANOS DE RÁDIO NO BRASIL.

Heródoto Barbeiro abriu a palestra abordando o conteúdo do livro com o título: “100 ANOS DE RÁDIO NO BRASIL – NA VOZ DOS CAMPEÕES DO MICROFONE”, escrito em parceria com Vítolo e Frateschi, composto por um conjunto de artigos, com a proposta de mostrar que o rádio vive em constante evolução. Desta forma, decidiram contemplar os fatos presente / futuro, trazendo flashes do passado.

A primeira provocação que Heródoto Barbeiro trouxe para a plateia foi falar que o livro inicia com o tema sobre “o  rádio no Metaverso, e aí?”

O jornalista complementa que essa é a mais recente tecnologia digital para o rádio navegar em busca de atingir o público, esteja ele onde estiver, e ter com ele uma interação nunca vista. A nova tecnologia lança o áudio nas conquistas do presente e ele se consolida como uma comunicação indispensável para toda a sociedade.  Ele relembra também que quando foi contratado pela rádio Nova Brasil, local que atualmente tem um programa, questionou o slogan por ser “Nova Brasil FM”, por entender que com satélites expandindo em vários lugares, essa chamada fica sem sentido.

Outra provocação que Heródoto Barbeiro trouxe foi questionar se podcast é rádio. A resposta foi sim, o podcast é rádio, com uma tecnologia que propicia desenvolver novas formas de narrativas sonoras, o podcasting fez mais do que dar novo fôlego ao rádio. Esse novo formato de áudio possibilitou uma ligação mais estreita com os ouvintes dentro de outras plataformas democratizadas.

Outra evolução que Barbeiro destaca é sobre o Spotify, observa que a evolução deve ser utilizada, pois, caso contrário, existirá uma morte do seu produto no mercado. Ele exemplifica que poucas pessoas hoje tem um rádio-relógio, rádio de modelos antigos, que eram exclusivamente rádio. A grande maioria das pessoas trocou esses modelos por um smartfone, uma mescla de várias plataformas.

O jornalista equipara ao fato que ele vivenciou quando questionado sobre o fim do jornalismo impresso: “Não, mas o jornal de papel e tinta sim. O impresso continuará existindo, mas ele será impresso na tela do computador em bits e bytes. Isso não muda absolutamente nada. Tem textos e fotos. Eu, por exemplo, deixei de assinar a Folha e passei a assinar o UOL, que tem o mesmo conteúdo. Com isso, vemos uma quebra de paradigma: o conteúdo continua, mas a plataforma muda”.

Barbeiro deixa uma reflexão simples sobre o rádio, dizendo que ele é uma comunicação multiplataforma, basta saber que tudo que utilizar o sentido da audição é uma plataforma de inovação do rádio.

Heródoto finaliza comentando sobre o livro “100 ANOS DE RÁDIO NO BRASIL – NA VOZ DOS CAMPEÕES DO MICROFONE”, multiplataforma que nasceu  com o espírito de trazer a inovação, com  mais de 170 depoimentos falando sobre o rádio e suas experiências, com ajuda da nova tecnologia podendo ser assistido ou ouvido, por meio da leitura de QR Codes.

[1] Estagiária de Jornalismo AICom

[2] Supervisor de estágio de Jornalismo AICom

[3] Supervisor de estágio de Jornalismo AICom

[4] Coordenadora do curso de Jornalismo FIAMFAAM