Como ser um apresentador de TV

Uma oficina prática: como ser um(a) apresentador(a) de TV? Preparação e Gravação em Estúdio

Palestra com Profa. Natália Guimarães, Profa. Andrea Llopes e Prof. Efrem Pedroza

Reportagem: Luana Durães Oliver e Thamiris Ferreira [1]

Edição: Igor de Carvalho Uliana [2]

Supervisão: Prof. Wiliam Pianco [3] e Profa. Nicole Morihama [4]

Na manhã do dia 25/10/, segundo dia da Semana de Comunicação FMU FIAMFAAM, foi ministrada uma oficina prática para os alunos do curso de Comunicação Social, com o intuito de nos preparar para o mundo jornalístico, onde obtivemos uma preparação de como ser um apresentador. Para conduzir a experiência, estavam presentem a professora de comunicação visual, Natalia Guimarães; Efrem Pedroza, professor de roteiro de ficção; e a professora de gestão de televisão, Andrea Llopes.

Juntos, eles explicaram tudo sobre o funcionamento de um estúdio de TV. Desde as regras do ambiente, até dicas para melhor desenvoltura em frente às câmeras, na qual os mesmos discursaram um pouco sobre o universo jornalístico, onde nos mostraram que dependendo do designer do programa, sendo de TV ou rádio, nós jornalistas precisamos nos adequar para aquele espaço. 

Exemplos como “Lady Night”, “Encontro”, “É de casa”, que são programas do gênero diversional (de lazer), foram citados para nos mostrar o contraste entre a performance do jornalista de entretenimento e de um apresentador do “Jornal Nacional”, por exemplo, onde cada programa tem sua “etiqueta” referente à forma de agir, citando também que o comunicador necessita performar não apenas artistas.

Após explicarem um pouco sobre esse universo, partimos para prática, onde um pequeno roteiro foi distribuído para que em dupla fossem lidos com o auxílio de um TP (teleponto). Todos os alunos presentes tiveram a chance de gravar uma chamada no estúdio, com feedbacks em tempo real dos professores. A maioria dos estudantes estava com muita insegurança. Alguns disseram ser a primeira vez que faziam algo do tipo.

Em conversa com o técnico de laboratório, Flávio Cássio, que está sempre recebendo os alunos nos estúdios, ele aponta qual é a maior insegurança que os alunos apresentam quando estão em frente às câmeras: “eles possuem muito medo de errar. Quando você tem medo de errar, a tendência é que você erre mesmo. Eu não digo que eles são tímidos ou vergonhosos, pois, só de estarem ali na frente, eles estão se desafiando. Mas sim, que existe um descontrole emocional em relação à ansiedade”. Flávio finalizou sua contribuição dizendo: “Fiquem tranquilos. É aqui na faculdade que vocês precisam se permitir errar”.

A professora Andrea também contribuiu dizendo que a arte oratória é aperfeiçoada com treinamento. É com a prática que você ganha familiaridade com as palavras. Ela orienta: “pratique em uma entrevista, em um podcast, até que você se sinta tranquilo em frente às câmeras”. O aluno Fabrício Maia, estudante do 6º semestre de jornalismo presente na oficina, afirma a importância desses eventos para a segurança pessoal: “Foi uma experiência excelente, ao entender as técnicas que permeiam a área da apresentação em programas jornalísticos. Além da experiência prática, os professores nos passaram uma enorme segurança e tranquilidade para que pudéssemos realizar as atividades propostas na oficina”.

Por fim, o professor Efrem reforçou o que um estudante que deseja seguir carreira como apresentador de TV precisa fazer: “É interessante que a pessoa se concentre bastante em questões envolvendo a língua portuguesa, dicção, tom de voz e comportamento”. Segundo ele, a desenvoltura vem com a experiência.

O conselho dado para os alunos é para participarem dessas oficinas, frequentarem os eventos sobre o assunto e continuarem estudando muito, pois a área não só exige prática, como também a teoria.

A dinâmica fez com que a palestra que já era interativa se tornasse mais ainda, aponta a estudante Beatriz Rodrigues, estudante do 6º semestre de jornalismo: “A oficina foi muito interessante, gostei da didática dos professores, dos exemplos que eles usaram de apresentadores de TV e das dicas de como se tornar um bom apresentador. Na minha opinião, a parte experimental da oficina foi a de maior destaque do evento acadêmico e foi fundamental para o meu aprendizado sobre o assunto, pois eu acredito que muitas vezes essa parte acaba se perdendo durante as aulas do curso que são voltadas para a teoria”.

 Essa dinâmica na instituição de ensino faz com que os alunos obtenham uma grande bagagem de conhecimentos para que sejam futuros profissionais melhores, prontos para encarar um programa de televisão já tendo noção de como aquele espaço funciona.

[1] Estagiárias de Jornalismo AICom

[2] Estagiário de Jornalismo AICom

[3] Supervisor de estágio de Jornalismo AICom

[4] Coordenadora do curso de Jornalismo FIAMFAAM