Novo processo eleitoral devolve expectativa de mudança, segundo o pré-candidato do PSB.
Por Anny Caroline, Beatriz Macedo e Gabriel Campagnoli [1]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [2] e Prof. Nicole Morihama [3]
Durante a primeira semana de Junho, foi dado início ao ciclo de palestras concedidas pelos pré-candidatos ao governo de São Paulo, tradicionalmente promovidas em anos eleitorais, pelo Centro Universitário FMU | FIAM-FAAM. O evento realizado na terça-feira (7) e contou com a presença do ex-governador e advogado, Márcio França, também sendo exibido ao vivo pelo canal do complexo educacional no Youtube.
A proposta do evento era o debate sobre a presença e vivência política na atual sociedade da informação, tema que foi perpassado durante o discurso do pré-candidato, que também falou um pouco sobre sua trajetória desde sua atuação como prefeito no município de São Vicente (SP) até sua posse como Governador, no ano de 2018.
Após a conclusão da palestra, em uma entrevista exclusiva concedida à Agência Integrada de Comunicação (AICOM), do Centro Universitário FMU FIAM FAAM, o pré-candidato falou sobre como os campos democráticos lidam com a nova forma de fazer comunicação política nas redes: “Nós, democratas, estamos atrasados. Não foi só no Brasil, foi no mundo todo. Atrasamos muito. Os partidos que tínhamos como ‘modernos’ no nosso campo não estavam preparados para essa revolução, porque foi uma revolução vinda a partir da Inglaterra, depois passou nos EUA. E ela tinha uma visão comercial por trás. Nós perdemos esse debate”, afirmou França, ao falar sobre o uso de fake news como ferramenta para desestabilizar o estado e as instituições democráticas.
A presença de representantes da diversidade social e cultural dentro das discussões e decisões na esfera política tem se tornado o foco das novas gerações, a qual o futuro pertence. Diante desta pauta trazida pelo próprio pré-candidato, quando questionado sobre a vinculação de seu partido a questões identitárias, disse: “Acabamos de refazer todos os estatutos que tinham 80 anos e estamos tentando descobrir fórmulas para que as pessoas se sintam integradas aos partidos, estando com as pautas identitárias que elas possuem. O caminho eleitoral é o caminho partidário, não é possível pertencer a um grupo, como o LGBTQIA+, e se candidatar. Você precisa entrar para um partido. Então, os partidos de alguma forma precisam abrir seus espaços. Temos [PSB] segmentos que representam essas pautas e que elegem representantes para fazer parte do comando partidário, para que a gente tenha a visão dessas pessoas mais próximas das nossas”.
Ao trazer debates de grande importância no atual momento pós-pandêmico, o pré-candidato tocou em assuntos como a gestão de verbas públicas; o desemprego; investimentos na educação básica; e o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando as expectativas sobre seu plano de governo, que em breve será lançado no Metaverso.
[1] Alunos do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter
[2] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[3] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM