Por: Lívia Magalhães, Pedro Henrique Sperber e Sara Hastenreiter
Matéria originalmente produzida para a disciplina Jornalismo Digital em 2022.1
Realizar atividades esportivas traz resultados significativos a quem pratica, que vão desde a melhora física à melhora psicológica. Os benefícios passam pela diminuição no desenvolvimento de doenças causadas pelo sedentarismo, prevenção de tumores, na redução de ansiedade, tensão e depressão, é o que dizem pesquisadores da ABRALE e da UFF/RJ.
No Brasil, segundo o IBGE, quase um terço da população tem como hábito praticar esportes no momento de lazer. Essa prática atinge pessoas de todas as idades, sejam elas idosos, adultos, adolescentes ou crianças, e se tratando das últimas duas faixas etárias, possui um papel importante no desenvolvimento pessoal.
“Ajuda na concentração e na coordenação principalmente com os pequenos, onde trabalhamos na lateralidade e nos tipos de coordenação, desenvolvendo o correr e o andar. Tudo isso ajuda dentro da sala de aula, principalmente na concentração e no trabalho em grupo.” Afirmou a professora de educação física da Escola Pré-Médico, Alessandra da Silva Chagas.
Além de desenvolvimento físico, a psicopedagoga do colégio, Valéria Casagrande, dá ênfase na parte da inserção dos alunos na sociedade visando o longo prazo: “Acredito muito na questão do valor e respeito ao outro. De mostrar que sozinho ninguém consegue se desenvolver, que é necessário o trabalho em equipe para ter a consciência de que convivemos como um todo, cada um com suas habilidades e virtudes”.
A prática também é vista com bons olhos por parte dos alunos, que possuem certa afinidade com as atividades que desenvolvem dentro da escola. “Quando eu tô irritada, eu acabo jogando e me acalmo… e isso me faz bem. Depois que eu faço educação física eu fico mais feliz.” Relatou a aluna do 1º ano do ensino médio, Camile Vitória. “Dependendo do esporte me sinto mais relaxado e mais animado. Além de fazer bem pra saúde, faz eu me divertir e me traz mais felicidade.” completou uma criança do 6º ano do fundamental, Miguel Garcia.
E quando perguntados sobre como seria a escola sem a prática educacional esportiva, a resposta foi a mesma: “Mais chata e entediante [risos]”. A juventude atual pode trazer novas perspectivas para o Brasil, que liderou o ranking da pesquisa Ipsos como país de pior média de horas semanais de exercícios físicos. Os holandeses ficaram com a maior média, somando mais de 12 horas por semana de prática esportiva. De acordo com a empresa, a média global de horas está em 6,1 a cada 7 dias e o nosso país fechou a lista com apenas 3 horas de média.