Por: Pedro Brum De Souza Roman [1]
Revisor: Breno de Araujo Silva [2]
Edição: Cleide Silva de Carvalho [3]
Supervisores: Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
No última quarta (11), o terceiro dia da Business Week 2022.1 do Centro Universitário FMU FIAM| FAAM, com promoção da Área de Negócios HECSA, realizou mais um encontro com os acadêmicos, dessa vez, a discussão teve como foco a área da saúde e os reflexos da pandemia na saúde mental das pessoas, juntamente da moderadora da palestra, Vânia.
O evento contou com a apresentação de grupo de discentes, e a participação de Inae Pereira Zanquin dos Santos, enfermeira formada pela instituição Israelita Albert Einstein, possui 4 anos de experiência em unidade de terapia intensiva adulta e infantil e atualmente cursando administração na Instituição.
Para a apresentação do tema, o grupo realizou entrevistas com enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, com foco nos principais fatores que a pandemia provocou nas pessoas.
Zanquin mencionou que mesmo antes do período pandêmico, algumas pessoas taxavam indivíduos com problemas mentais como loucas e não consideravam como uma patologia. Somente após a pandemia, esses transtornos ganharam maior visibilidade e as pessoas passaram a entender melhor dos sintomas.
“Com o surgimento do COVID-19, juntamente da questão de ficar em casa [isolamento social], a mudança de hábito, fez com que diversas pessoas desenvolvessem alguma patologia ou até mesmo acabou aprendendo a lidar com isso no dia a dia”, destacou a enfermeira.
No desenvolvimento do evento, o discente Luis Felipe, compartilhou alguns dos questionamentos realizado para a Sabrina Jahitan, profissional da área da saúde/ fisioterapia. O intuito da entrevista foi identificar qual seria o perfil dos pacientes que mais acionaram a área de fisioterapia, com queixas de transtornos, no período da pandemia e como foi esse período para o setor:
“O levantamento revelou que os jovens de 18 a 24 anos foram mais afetados do que outras faixas etárias, enquanto na média geral a taxa de pessoas que classificaram sua saúde mental durante a pandemia como “ruim” ou “muito ruim” ficou entre 5% e 25%”, respondeu Sabrina.
Já o discente Diogennes, compartilhou sobre sua pesquisa com o técnico de enfermagem, sobre mudanças de convívio pós pandemia, a permanência ou não do uso de máscaras em locais fechados, entre outros aspectos.
Outra pesquisa a partir de entrevista com outro profissional da área da saúde, a crise de ansiedade e síndrome do pânico foram eleitas as maiores causadoras de dano psicológico nas pessoas durante a pandemia.
Segundo pesquisa realizada pelos discentes, 4 em cada 10 brasileiros tiveram problemas de ansiedade no período da pandemia da Covid19. O trabalho ainda aponta que as mulheres foram mais afetadas do que os homens. Além disso, pacientes com asma ou doenças cardíacas, eram mais propícios a apresentar sintomas de algum transtorno mental.
O evento foi encerrado com agradecimentos aos discentes e profissionais que realizaram importante a abordagem relacionada à saúde mental.
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM – repórter
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM – revisor
[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/ FIAM-FAAM, estágio AICOM – editor
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM