Na educação, o metaverso deve estar associado a outras ferramentas de aprendizagem.
Por Ana Beatriz Alves [1]
Edição por Beatriz Macedo [2]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Prof. Nicole Morihama [5]
O metaverso é uma realidade virtual interativa, que mistura as vivências em um espaço digital, mas com influências reais nesse mundo. Nele, podemos realizar qualquer coisa, desde trabalhar e até comprar bens materiais.
Para uma experiência mais imersiva, é utilizado os óculos de realidade aumentada. Exemplos de jogos como “Second Life”, “Fortnite” e” Vrchat” são algumas das plataformas que proporcionam essas sensações de maior proximidade no ambiente digital.
Dentro do âmbito da tecnologia e inovação, o metaverso já proporcionou diversas experiências para seus usuários, artistas famosos já realizaram shows em plataformas, o mercado de trabalho está se expandindo com profissões reais e com outras que nem foram criadas ainda, mas… quais serão as transformações na educação?
A aceleração digital que está ocorrendo há muitos anos, juntamente com a pandemia, fez os professores inserirem ainda mais os meios de ensino por meio da internet, o ensino híbrido e/ou remoto que permaneceu de forma integral durante esses dois últimos anos, e ainda permanece em algumas instituições de ensino.
Aliado, ou não, o metaverso pode auxiliar (e muito) nas práticas pedagógicas, recriar uma sala de aula do zero, realizar experimentos com alunos, visitar locais que jamais conseguiríamos ir na vida real, desenvolver novas habilidades e trazer mais acessibilidade em relação aos alunos que estão distantes geograficamente.
Trabalhos acadêmicos, provas, estudos específicos podem ser realizados com mais facilidade, porém, para que seja implantado em todos os lugares, é necessário o investimento nas plataformas e equipamentos, além de possuir uma boa conexão; Por isso muitos especialistas aguardam a chegada da Internet 5G.
Muito mais do que só nos estudos, o metaverso pode ajudar em questões burocráticas e administrativas, além da interação de pessoas de todas as regiões.
O objetivo não é substituir o ensino presencial, mas sim, buscar melhorias para novas formas de educação, evitando mais um fator de desigualdade social e promovendo ensino de qualidade a todos, por isso deve haver um equilíbrio.
Mas será que com o atual momento do país,o mundo virtual será acessível? Ou será apenas para ricos? A longo prazo, os estudantes irão se interessar por essas novas técnicas de aprendizado principalmente agora que estamos conseguindo sair das telinhas no momento que a pandemia se encontra mais “estável”? Fica o questionamento.
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter
[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – editor
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM