ecocinema

NEMA encerra a semana de Ecocinema

Após uma semana de evento, o núcleo de estudos finaliza a apresentação com o curta-metragem “Volume Vivo- De Onde Vem Água?”

Por Manuella Sanches [1]

Edição por Gabriel H. A. Campagnoli [2]

Revisão por Barbara da Silva Paula [3]

Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Prof. Nicole Morihama [5]

O NEMA (Núcleo de Estudos do Meio Ambiente) do Centro Universitário FMU FIAM FAAM, durante a semana (09 à 13 de maio) contou com a V mostra do ecociNEMA que de forma remota, promoveu o “cinema digital” com foco único em títulos de curta-metragens. As produções foram realizadas sobre pautas ambientais e demais temas debatidos pelo núcleo, coordenado pela Professora Rita Ribas. Sendo que a cada dia da semana um tema diferente se instalava, gerando novas discussões e reflexões.

O primeiro curta-metragem  apresentado foi o “Entre Rios” que contava sobre a construção da cidade de São Paulo, em como seus rios e córregos foram sendo poluídos e colocados debaixo desta cidade. A produção também mostra como isso influenciou para o fim da flora e fauna em grande parte da cidade, e levou a um debate do que podemos fazer sabendo dessas informações.

O segundo filme era completamente diferente, chamado de: “As borboletas de Arabuko” que conta sobre caçadores de borboletas e seus ofícios. Eles são caçadores que viveram no Quênia, e sua prática de caça às borboletas ajudou a preservar a maior e última floresta remanescente da áfrica Oriental, trazendo este tema diverso, a produção incentivou novas discussões sobre a preservação das florestas.

O terceiro curta “Para onde foram as andorinhas” conta sobre o sofrimento dos habitantes do Parque indígena do Xingu, no Mato Grosso do Sul, que tem sido afetado diariamente pelas mudanças climáticas, o uso intensivo de agrotóxicos e o desmatamento florestal da região. Abrindo espaço para reflexão de como os povos indígenas e quilombolas estão vivendo em meio a natureza se a cada momento cada vez mais empresas e pessoas estão destruindo florestas      e reservas.

A quarta produção “Verde Chorume” já traz um spoiler em seu título, conta sobre o descarte de lixo, que em um dia passa do comércio e termina em um aterro sanitário, passando por garis, comerciantes, carroceiros e consumidores, trazendo discussões de onde vai nosso lixo e o que o consumismo desenfreado pode causar na natureza.

Partindo para o final desta semana ambientalista o último curta “Volume Vivo de onde vem a Água ?” mostra como o uso e a ocupação do solo no Brasil, marcados fortemente pelo desmatamento, não consideram os biomas locais e seus serviços ecos sistémicos. Abrindo espaço para pensamentos sobre pesquisas dos ecossistemas, como eles são afetados, quais as formas de parar esse desmatamento desenfreado.

A V mostra do ecociNEMA trouxe muitas reflexões que podem ser geradoras de ações para que a situação do meio ambiente melhore, tendo a consciência de que a diferença pode ser feita de várias formas: compartilhando conhecimentos e dando a verdadeira importância para assuntos como estes, para desta forma ajudar a sociedade e o planeta como um todo.

[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM– repórter

[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM– editor

[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM– revisor

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM