Diante os preconceitos existentes que afetam as comunidades LGBTQIA+, o Centro Universitário FMU FIA FAAM, com o auxílio dos professores e alunes, cria o núcleo de estudos abordado especificamente para todes das diversidades de gênero
Por Anny Caroline [1]
Edição por Gabriel H. A. Campagnoli [2]
Revisão por Barbara da Silva Paula [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Prof. Nicole Morihama [5]
Hoje, dia 17 de maio, comemora-se o dia mundial de Combate à Homofobia. A data é uma marca importante que marca a luta por conquistas de direitos para a comunidade LGBTQIA+ no Brasil e no mundo. No centro Universitário FMU FIAAM FAAM, os alunos e professores contam com um núcleo dedicado unicamente para estudos sobre Gênero e Sexualidade com debates voltados à conscientização associado as comunidades LGBTQIA+. O NUGE (Núcleo de Gênero e Sexualidade) é coordenado atualmente pelo Professor Manuel Fabricio de Andrade.
Os encontrados do núcleo acontecem quatro vezes por semestre e os alunos contam ao final da participação semestral com um certificado de participação e horas complementares, aberto também para acadêmicos que já tenham terminado a graduação ou pós-graduação.
“Podemos criar espaços mais acolhedores, possibilitando que as pessoas tenham uma experiência positiva dentro da graduação, pois não é fácil chegar e se manter aqui, eu quero isso para meus alunes, para que eles tragam mais pessoas aqui dentro, para termos uma sociedade mais preparada criticamente” diz o coordenador Manuel Fabricio Alves de Andrade.
Ao vir da pandemia, os projetos têm sido realizados de forma virtual como os workshops, festivais culturais e as mesas redondas, que teve sua a realização no dia quinze de junho do ano passado via YouTube, visando a pluralidade de identidade dentro e fora do âmbito educacional, também promovendo outros eventos como o “Mesa Redonda: Gênero, Raça e Sexualidade” sendo de Artes visuais com parceria como o NUGE (Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade), o NERA (Núcleo de Estudos Étnico Racial) e o LEM (Laboratório de Estudos do Mundo) ambos abertos para a participação da comunidade acadêmica e externas.
Os temas são apontados pelos alunes como a empregabilidade, família LGBTQIA+, maternidade trans, dentre outros, com o foco de desconstruir os padrões de violências, que muitas vezes vem de dentro da comunidade. O programa também é voltado a realizar campanhas para instituições e trabalhos sociais voltado à assistência dos LBTQIA+.
Um novo projeto é o“Grupo de Estudos sobre a história do LGBTQIA+ no Brasil”, para mais informações acessar o site da AICOM (Agência Integrada de Comunicação) e o Instagram do NUGE: @nuge_fmu, criado no dia 27 de abril, com o objetivo de ter seu próprio canal de comunicação onde atinge um maior público, afirma o Manuel Fabricio Alves de Andrade “Com o objetivo de registrar esses momentos, esperamos publicar as chamadas e divulgações para os eventos e as realizações e à medida que a gente for criando uma constância nas publicações, traremos informações diversas sobre as gestão de gênero e o universo LGBTQIA+, tudo a partir dos estudos que estamos desenvolvendo no Núcleo e as pesquisas da iniciação científica”.
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – editor
[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – revisor
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM