Festivais de cinema são importantes para o cinema nacional e internacional, por isso, o Centro Universitário FMU FIAM FAAM convida duas mulheres para poder debater esse tema durante palestra na semana da comunicação para alunos de RTV
Por Gabriel H. A. Campagnoli[1]
Edição por Gabriel H. A. Campagnoli [2]
Revisão Barbara de Paula [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
Nesta quinta-feira (28), dando sequência às palestras da Semana da Comunicação para os alunos do Curso de Rádio e TV do Centro Universitário FMU FIAM FAAM, aconteceu nessa manhã a palestra ministrada pela Izabel Cruz, Doutora pela Universidade Estadual de São Paulo (USP), e por Tetê Matos, Doutora em comunicação pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e documentarista vencedora de diversos prêmios. O evento foi transmitido através da Rádio FIAM FAAM e pelo canal do YouTube da FMU TV.
A palestra aconteceu de forma muito descontraída e mediada pelo professor dos cursos de comunicação da FMU FIAM FAAM, Sancler Ebert. A documentarista, Tetê Matos contou um pouco da sua participação em festivais de cinema pelo Brasil e pelo mundo, além de ter contato um pouco sobre sua tese de pesquisa sobre os festivais de cinema e a cidade do Rio de Janeiro. A segunda a ministrar a palestra foi Izabel Cruz, que falou um pouco sobre sua tese de pesquisa do doutorado que a primeira fase da Jornada de Cinema da Bahia entre os anos de 1972 e 1978.
As cidades onde são realizados os festivais de semana tem uma grande importância direta com os eventos. “A relação com a cidade é muito forte com os festivais. Podemos observar isso até no nome deles: Mostra de cinema de Tiradentes, Festival do Rio, Mostra de São e Jornada de Cinema da Bahia. Então essa ideia do território está muito presente nos festivais”, disse a documentarista, Tetê. “No caso do festival do Rio, o que eu pesquisei, pude notar que a cidade se sobrepõe ao campo artístico. O festival não se chama ‘Festival de Cinema do Rio’, então isso está muito presente também e tudo depende do perfil do festival também, igual nos festivais de cinema para mulheres, nesse caso as cidades não são o foco principal”, continuou.
Para a Professora Izabel, demorou um pouco para reconhecer e chamar a Jornada de Cinema da Bahia como festival. “Uma das entrevistas que fiz, foi me dito que a jornada tinha esse nome para reforçar o lugar, que era um lugar de trabalho pelo cinema brasileiro. Para aquela maneira de pensar e conceber, falar de festival era chamar de forma pejorativa, pois para quem estava trabalhando na jornada havia um olhar muito crítico e desconfiado para esses grandes festivais de tapete vermelho e se preocupavam muito com as premiações e pouco era feito pela existência do próprio cinema”, conta a Doutora.
A palestra pode ser consultada na integra através do canal no YouTube da FMU TV e os eventos continuam até essa sexta-feira.
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – editor
[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – revisor
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM