RTV 2

100 anos do Rádio no Brasil foi tema de palestra na Semana da Comunicação

Na manhã de terça-feira (26), jornalistas conversaram com os alunos e professores do curso de RTV sobre os 100 anos de Rádio no Brasil.

Por Matheus Vilas Boas[1]

Edição por Gabriel H. A. Campagnoli [2]

Revisão por Gabriel H. A. Campagnoli[3]

Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Prof. Nicole Morihama [5]

Na manhã do dia 26 de abril, ocorreu mais uma palestra da semana da comunicação, com o tema “100 anos do Rádio no Brasil: a imagem como desafio da linguagem”, que contou com as presenças de Heródoto Barbeiro, formado na Fundação Cásper Líbero, jornalista da Record News e do portal R7 e do jornalista Sandro Badaró, formado na faculdade Social da Bahia, apresentador da band News fm.

            No começo da palestra, os palestrantes discutiram a importância do rádio se moldar ao avanço da tecnologia, Sandro destaca a importância de se aprender a fazer um novo rádio, onde a imagem é fundamental, o que até pouco tempo atrás parecia ser impensável. Heródoto, fala que hoje em dia não se precisa ter um rádio para se escutar a rádio, você pode se conectar em qualquer aparelho e escutar a estação que deseja, e essas transformações acabam fortalecendo o rádio e não deixando o ficar ultrapassado.

Sandro também destaca que com essas mudanças, as pessoas começaram a escutar um programa de rádio, no horário que para elas é mais conveniente, às vezes um programa que é no período noturno, o ouvinte prefere ouvir de manhã, fazendo com que o público do rádio, se mantenha fiel, ele ainda acrescentou o quão importante é saber usar as redes sociais, para poder alavancar a audiência.

Seguindo a palestra, os convidados responderam à pergunta enviada por um aluno, que questionou se é possível que no futuro os programas de rádio parem de ser feitos em estúdios e começam a ser feitos em casa. Segundo Sandro, isso já é uma realidade, já que a pandemia acelerou esse processo, já que no período de isolamento, várias emissoras de rádio, optaram por usar seus estúdios apenas para o essencial, para Heródoto, a tecnologia nos proporcionou isso, o avanço e a qualidade da tecnologia permitem que os jornalistas possam fazer imagens, ou gravar áudio, sem precisar de equipamentos específicos, podendo usar apenas seu celular.

Contando sobre sua experiência profissional, Heródoto relata que ser professor o ajudou na profissão de radialista, já que nesse período teve que desenvolver sua técnica para conseguir prender a atenção do “ouvinte”, e em uma sala cheia, com mais de 100 alunos, o professor costuma usar microfone, e com isso ele foi aprendendo a usar o instrumento, e se aperfeiçoar.

Caminhando para o final da palestra, os convidados deram dicas para os alunos, Heródoto, salientou a importância de se manter informado, sendo sempre bom ler livros sobre determinados assuntos, já falando sobre experiência profissional, Sandro relatou não podemos mais pensar em um conteúdo para uma determinada mídia, sempre temos que pensar no multimídia  

[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter

[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – editor

[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – revisor

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM