Professor de Produção Cultural, Rádio e TV, Jornalismo e Relações Públicas
Por: Sabrina Moreira Szcypula [1]
Revisado por: Guilherme Augusto de Lima Faria [2]
Edição por: Cláudia Lima de Oliveira [3]
Supervisão: Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
O professor Jorge contou-nos em detalhes um pouco sobre sua trajetória acadêmica e profissional, em uma conversa fluida e bem divertida.
Nascido em Santo André, no estado de São Paulo, o docente, assim como muitas crianças, queria ser astronauta. A perspectiva de entrar no ramo da docência surgiu em sua vida apenas no fim de sua adolescência e mais tarde, enquanto estava na faculdade.
O professor é formado em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), em 2005 e, na sequência, realizou sua segunda graduação em Ciências Sociais também através da USP, formando-se em 2013. Além de suas graduações, o professor Jorge realizou um mestrado em Ciências Sociais, com foco em Antropologia Social através da USP, tendo se formado em 2015. Ele também realizou uma pós-graduação em Roteiro de Ficção através do Senac, em 2019.
Questionado sobre suas inspirações para a docência, o docente nos conta com um sorriso no rosto que, com toda certeza, seus professores do período de sua graduação lhe foram de grande inspiração, assim como aqueles de suas licenciaturas.
Sua carreira como docente começou em 2001, dando aulas em classes do ensino médio no Colégio Objetivo, lecionando aulas de Língua Portuguesa e Sociologia, isso enquanto ainda estava no segundo ano de sua graduação em Letras. Há 21 anos o professor leciona no colégio.
Em 2019 o docente começou a lecionar nas Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos. Sua história com o Centro Universitário FMU/FIAM-FAAM começou em 2020, pouco antes do fatídico início da pandemia. Nestes dois anos presente na instituição, o professor já passou pelos cursos de Publicidade e Propaganda, Produção Audiovisual, Produção Cultural, Rádio e TV, Jornalismo e Relações Públicas.
O docente conta que enquanto cursava seu mestrado, chegou a participar de um grupo de estudos na própria USP chamado de “Treinadores de Sentido: Notas Etnográficas Sobre Atividades Motivacionais Modernas”, projeto este que teve como orientador a professora e escritora da Universidade de São Paulo, Rose Satiko.
Durante o início de 2020, o docente encontrava-se trabalhando em três instituições distintas, por conta disso, teve de se adaptar não só à nova vida que deveríamos seguir por conta da pandemia do Coronavírus. As três instituições possuíam formas diferentes de lecionar no ensino remoto, pois cada uma escolheu uma plataforma diferente e uma abordagem diferente de aulas para seguir com as classes à distância. Sobre o período em que houve a fase do ensino híbrido – com alguns alunos em casa e outros em sala de aula –, o docente relata ter sido complicado, pois teve de lidar com as duas formas de ensino e muitas vezes isso atrapalha a qualidade de ensino.
Jorge comenta sobre a dificuldade que infelizmente é comum na carreira de docente: a desvalorização do professor. Mesmo depois de tanto tempo, ainda existe essa questão enraizada na cultura brasileira, que se estende do professor do ensino fundamental até o ensino superior. Para ele, este é um problema antigo, mas que continua atingindo os docentes, principalmente aqueles que estão entrando agora na área.
Sobre o porvir, o docente vê no horizonte um futuro onde ele deixa de dar aulas para o ensino médio e segue apenas com o ensino superior, isso em algum ponto de sua carreira. Jorge também possui a vontade de iniciar um doutorado, principalmente agora com o fim da pandemia, onde podemos observar melhores momentos vindo em nossa direção.
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM.
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM.
[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM.
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM.
[5] Professora do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisora de estágios AICOM.