Carlos Scopinho

Perfil: Carlos Scopinho

Coordenador da Pós-Graduação em Comunicação, Professor nos cursos de Publicidade e Propaganda, Comunicação e Marketing, Moda e Tecnologia e Marketing.

Por: Sabrina Moreira Szcypula [1]

Revisado por: Guilherme Augusto de Lima Faria [2]

Edição por: Cláudia Lima de Oliveira [3]

Supervisão: Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]

Em uma conversa muito leve e dinâmica, o Professor Carlos contou-nos sobre sua trajetória acadêmica e profissional, além de comentar um pouco conosco acerca de sua vida pessoal.

Nascido na grande São Paulo e criado em Rio Claro, no interior do estado, o docente nos conta que, durante sua infância, sempre teve uma aproximação com a área educacional. Conta que gostava de brincar com os amigos de “ser professor” e que, mesmo  não sendo intencional, esse gosto pela profissão foi alimentado desde a infância em suas brincadeiras.

Começou a trabalhar desde muito cedo, incentivado pelo pai, tendo sua primeira experiência profissional aos 13 anos e até mesmo chegando a trabalhar na Rádio de Rio Claro por alguns anos — sendo este um dos motivos de ter prestado o vestibular para a área de Rádio e TV —, mas entrou realmente na área de marketing quando o Shopping Center Rio Claro foi inaugurado.

Em 1995, o docente fez um cadastro no CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) e recebeu uma proposta para participar do processo seletivo para se tornar um estagiário de marketing no Shopping Center Rio Claro. Ele conta que se esforçou para conseguir passar nessa oportunidade e que, quando o conseguiu, foi uma alegria. Trabalhou durante um ano como estagiário para, em seguida, ser efetivado como assistente de marketing. Cerca de um ano depois, acabou sendo promovido para coordenador e após muito esforço, tornou-se gerente de marketing no local.

O docente cursou Publicidade e Propaganda na Universidade Metodista de Piracicaba, finalizando a graduação em 1997. Carlos nos conta sobre as dificuldades que enfrentou nesse período. Dentre elas, está a locomoção do local onde morava até a faculdade. Porém, ele conta que continuou estudando até concluir sua formação, com muita garra e vontade, enfrentando as dificuldades que apareciam em seu caminho.

Durante seu tempo como estudante, chegou a passar em Estatística na Unicamp, e Rádio e TV na Unesp, mas decidiu que realmente seguiria na Universidade Metodista de Piracicaba para cursar Publicidade e Propaganda, pois essa sempre foi sua primeira opção, além do fato de ser em um local mais próximo de casa. O professor nos conta com um sorriso no rosto que, desde a infância, teve um grande apreço por desenhar e sempre pensou que iria seguir em áreas de criação. Porém, como a vida é cheia de surpresas, acabou indo para a área de planejamento.

Em seus 18 anos de experiência em Marketing, o docente nos conta que já trabalhou na Editora Abril, na Rede de Franquias Onodera e também no O Boticário, em São José dos Pinhais. Até o momento, o mesmo não havia realizado seu sonho de lecionar, mas isso mudou quando decidiu iniciar seu mestrado.

Antes do mestrado, o professor chegou a realizar uma especialização em Marketing, Administração e Negócios, na Fundação Armando Álvares Penteado, entre 1998 e 1999. Foi apenas em 2006 que iniciou o mestrado em Comunicação pela Unip, e também quando começou a ter portas abertas para começar a lecionar.

Sua carreira como professor universitário começou em 2007, na Universidade Ibirapuera, lecionando na área de Marketing. Lecionou também na Uninove e na Faculdade Sumaré, até que em 2015, iniciou a sua experiência com a FMU/FIAM-FAAM. Carlos conta que desejava começar a lecionar na faculdade e ficou sabendo através de uma amiga que a FIAM-FAAM estava contratando. Por intermédio dessa amiga, conseguiu o contato da coordenadora de Comunicação na época e, a partir daí, começou a mandar seu currículo frequentemente. O docente chegou a pensar que não conseguiria a vaga quando não foi respondido após um tempo. Felizmente a tão esperada resposta chegou, onde ele recebeu a proposta de iniciar um teste para a vaga de professor.

O professor Scopinho sempre esteve ligado à área de Publicidade e Propaganda na faculdade, mas já lecionou para os cursos de Relações Públicas, Rádio e TV e Administração — sempre com matérias voltadas ao Marketing —, mas durante seus anos na faculdade, acabou surgindo o interesse pela área de Moda, tendo até mesmo realizado um segundo mestrado, em Moda, pela USP, entre 2013 e 2014. A partir desse momento, começou a transitar na faculdade pelos cursos de Publicidade e Propaganda e Moda. Além desses dois cursos, ele também dá aulas para Comunicação e Marketing e Tecnologia e Marketing.

O docente conta que já chegou a participar, por um período da AICOM (Agência Integrada de Comunicação), na área de Publicidade, mas atualmente está envolvido em um projeto de grupos de pesquisa, juntamente à professora Ediliane Boff, mas ressalta que sempre que lhe surge a oportunidade, ele participa de atividades na faculdade.

Com imensa satisfação, o professor Carlos nos conta que atualmente está finalizando seu doutorado em Design e Comunicação Visual, pela Universidade de Lisboa, iniciada em 2016, realizando não só o seu tão querido doutorado, mas também o tão almejado intercâmbio, que desejava realizar há muito tempo. Com um grande sorriso, comenta que apesar da dificuldade que é realizar um intercâmbio, foi uma experiência incrível, em que ele pôde aproveitar ao máximo.

Sobre a pandemia do coronavírus, o docente comenta que se adaptar a dar aulas de forma remota não foi difícil, mas sente falta das aulas presenciais, pois, segundo ele, a experiência de uma aula com os alunos juntos em classe é diferente. Scopinho também comenta como a área da educação foi afetada na pandemia — não só no Brasil, mas no mundo todo — já que, devido ao momento delicado no qual passamos há dois anos, muitos foram atingidos diretamente pela pandemia, e não temos mais o total apoio e a convivência que tínhamos nas aulas presenciais, o que transforma diretamente na qualidade da educação.

Segundo o professor, o Brasil nunca passou por uma situação como essa. Outros países já tiveram tsunamis, guerras ou outras situações e, com o decorrer da História, sempre conseguiram se reerguer. “Quando se passa por um processo desses, as pessoas se unem mais e tendem a se reerguer”, diz o docente. Carlos espera que essa experiência possa trazer união para nós, além de uma maior consciência e responsabilidade social, esperando com otimismo um futuro melhor para nós no pós-pandemia.

Para o futuro, o docente apenas deseja felicidade em sua vida e que nós, como sociedade em geral, possamos parar com o costume de julgar uns aos outros. O professor se mostra uma pessoa familiar, comentando como gosta de passar seu tempo livre com sua família e sempre que possível ir à praia, afirmando que sente que o ambiente o revigora.

[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM.

[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM.

[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM.

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM.

[5] Professora do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisora de estágios AICOM.