Professora de Relações Públicas, Publicidade e Propaganda e Rádio, TV e Internet do Centro Universitário FMU/FIAM-FAAM
Por Caroline Feliciano Almeida Silva [1]
Revisão por Guilherme Diniz Simões Moreira [2]
Edição por Safira Ferreira [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
Uma pernambucana encantadora e com seu jeito muito mais do que simpático compartilhou um pouco de sua vida conosco. Começando com uma história muito engraçada sobre sua mãe, e que por influência dela, a professora contou ter pensado em fazer medicina inicialmente; pois quando era pequena, sua mãe a viu abrindo uma lagartixa ao meio e, com isso, achou que a filha precisaria passar pelo curso de medicina. Viviane comenta em meio a risos: “acho que ela estava um pouco errada, porque no caso deveria ser veterinária”.
A partir dessa experiência, a professora prestou vestibular para medicina, porém, não teve sucesso. E foi numa conversa com um amigo, em que ele comentou sobre as capacidades dela, dizendo que tinha uma boa dicção ao se comunicar, que então decidiu fazer jornalismo. Em sua segunda tentativa para o vestibular, prestou para medicina e também para o curso de jornalismo, logo, passou em quarto lugar nessa segunda opção, e foi assim que ingressou no mundo da Comunicação.
Viviane deu início à sua formação acadêmica com a graduação em Jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco, depois fez sua Pós-Graduação em Marketing na Universidade Federal de Pernambuco. Ela também realizou dois intercâmbios, cursando idiomas e Literaturas Estrangeiras, no Reino Unido. Fez Mestrado em Economia e Gestão Empresarial e cursou Marketing Digital de Alta Performance; e realizou seu outro Mestrado na Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), cursando Negócios Digitais.
Enquanto cursava jornalismo, na metade do curso começou a se envolver com marketing; ela trabalhava na BASF, uma firma da Suvinil, e se apaixonou pela área. Salienta que achou muito desafiador poder pensar estrategicamente, trazer informações através dos números e desafiar sua capacidade analítica. Trabalhou até o final do curso nessa empresa, a qual foi responsável por abrir as portas de sua curiosidade sobre o marketing, traçando toda sua carreira em torno dessa profissão.
Ao trabalhar no Porto Digital, em Recife, ela esteve dentro de uma empresa chamada CESAR e seu grande desafio foi mostrar para os clientes que essa companhia era muito mais do que um centro de desenvolvimento de software. Alguns meses depois, recebeu um convite para dar aula na graduação de Marketing Digital. Nessa época, em que trabalhava na corporação, ela era âncora do Porto Digital, quando a internet estava começando a se desenvolver nas redes sociais e as faculdades estavam ingressando esse curso em sua grade.
A pernambucana entrou para o mundo docente sendo professora, e diz que escutava muito seus colegas de trabalho falando sobre mestrado. Onde já havia trabalhado até então, nunca se tinha discutido esses assuntos com colegas de escritório, mas com isso, ela foi pesquisar sobre. Percebeu, então, que precisava fazer um mestrado que a preparasse para a docência e verbaliza que foi a melhor decisão que tomou.
Visto que foi se apaixonando pelo ensino cada vez mais – um processo que começou em 2008 – ela dedicou dois anos de sua vida com vontade e coração, sempre desejando ser capacitada o suficiente para passar conhecimento de forma clara aos seus alunos. Com surpresa, citou como o mundo da Comunicação mudou desde o início da sua vida profissional como professora, uma diferença gritante até os dias de hoje.
Quando decidiu que queria ser professora, a docente confessou todo o seu afeto pela profissão desde o primeiro contato, mas também expôs que é um trabalho muito cansativo, salientando as dificuldades de ser professor. Esse trabalhador passa finais de semana corrigindo trabalhos, porém, se sente agraciado por preparar uma boa prova, uma boa atividade e analisar um trabalho que faça seu aluno crescer, é muito mais do que uma nota.
Ela exprime sua opinião e seu sentimento ao afirmar que tudo que faz como professora faz com amor, e se sente mais do que realizada com essa profissão que escolheu para seguir em sua vida: “Eu canso, mas eu canso com prazer”, coloca. E completa dizendo que precisa ter jogo de cintura, já que ser professor não é algo fácil; ela comenta que está sempre nervosa no primeiro dia de aula, dizendo que esse frio na barriga que é muito gostoso. Em toda nossa conversa, trouxe muito amor em sua fala sobre compartilhar seu conhecimento com seus alunos, e que também aprende muito com eles, além de que gosta de ouvir que estão subindo na vida, que conseguiram emprego por toda ajuda na sua aula; ela se sente recompensada de todo o cansaço e esforço.
Viviane ressalta muito o desenvolvimento dos seus alunos, e também comenta sobre a pandemia ter dificultado seu contato com a sala de aula, enfatizando que as aulas remotas a impactaram muito, porque, como professora, sente falta do contato, do olho no olho, já que curte ter uma relação com o aluno, conversar, ver se ele passa por algum problema em casa, sempre disposta à ajudar em qualquer situação. Conta que faz parte da forma dela de ser professora e frisa que nunca desistiria da profissão, por mais cansativo que seja, ela pode desistir de qualquer coisa, mas nunca de ser professora.
Um lema que carrega consigo para sala de aula é: “Uma vela, quando você vai acender outra vela, a chama dela nunca diminui, mesmo acendendo 10 mil velas, a chama da vela que está acendendo as outras, não apaga”. E enfatiza: “isso que representa o trabalho do professor pra mim”.
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM
[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM