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Perfil: Benedito Moraes

Professor de Jornalismo e Relações Públicas no Centro Universitário FMU / FIAM-FAAM

Por Caroline Feliciano Almeida Silva [1]

Revisão por Guilherme Diniz Simões Moreira [2]

Edição por Safira Ferreira [3]

Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]

Um paulista que possui singularidade e uma forma única de se expressar, Bene – apelido pelo qual é mais conhecido – é apaixonado por Jornalismo desde quando era criança, na época, em que brincava com um amigo de ser locutor. A partir de todas as nuances em que viveu na juventude, como escrever o jornal escolar, fazer uma rádio e criar o dia do cinema para toda a escola, foi incentivado a investir nessa área.

Ele expôs que acha incrível, numa sociedade, o jeito que todos se manifestam, como se comunicam, e enfatiza que a comunicação é importante em todos os segmentos da vida. E, também, que a humanidade se forma a partir disso: da comunicação, do ato de se comunicar e poder alertar coisas, dar instruções; isso liga as pessoas. O docente encara a comunicação como uma transmissão de conhecimento, em todos os sentidos, por exemplo: na política, no futebol, em acontecimentos do cotidiano, e no quão complexo é se comunicar.

Bene deu início à sua formação acadêmica com a formação em Empreendedorismo na Escola Superior de Empreendedorismo Sebrae-SP, depois fez graduação em Jornalismo no Universidade Braz Cubas, em Mogi das Cruzes/SP. Realizou o mestrado em Comunicação e Mercado na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, e hoje faz doutorado em Sociologia, Mídias Sociais e Imigração na Universidade de Coimbra (Portugal).

O professor contou uma curiosidade sobre quando escolheu jornalismo: ele foi fazer a matrícula e precisou pedir dinheiro a toda sua família, para poder entrar na faculdade. Porém, saiu muito preocupado de lá, pois no próximo mês deveria ter o mesmo valor para continuar cursando. No caminho de volta para casa, passou em frente à Rádio Metropolitana e pensou: “vou pedir um emprego aqui”. O docente diz que deu sorte, pois tinha um programa que ajudava as pessoas no começo de suas carreiras profissionais. Ao entrar na rádio, ele foi direto ao responsável e concedeu uma entrevista quando lhe foi lhe perguntado: “O que você faz?” Como tinha acabado de fazer a matrícula no curso da faculdade, Bene respondeu: “Eu faço Comunicação Social”. Realizou o teste de locução para a vaga disponível e conseguiu o emprego no mesmo dia que iniciou a faculdade.

Com o passar do tempo, Bene recebeu a proposta de se juntar aos profissionais do joprnalismo da Rádio Globo de São Paulo onde teve muitas experiências, uma delas ajudando Heródoto Barbeiro, um dos grandes nomes da comunicação radiofônica do Brasil. Logo adquirindo experiências, Bene realizou freelancers para várias empresas, revistas e jornais. O professor comenta que teve muito suporte de seus professores da faculdade, que eles o incentivaram muito, e isso o proporcionou um crescimento ainda maior.

Bene se considera um pesquisador, já que sempre esteve estudando e tendo contato com seus amigos/professores. Com essa influência e costume de estar sempre articulando suas ideias, um amigo da rádio fez o convite para apostar na carreira de educador, sendo professor na Universidade Paulista. E foi aí que começou a lecionar no curso de Jornalismo, na disciplina de radiojornalismo. Bene se apaixonou pela educação superior e ser professor se tornou de grande importância em sua vida, condição que o possibilitou transmutar suas opiniões e ser mais livre em sala de aula – aspectos que o encantaram demasiadamente.

Bene salienta que ama fazer essa troca com o aluno, saber onde estão suas dificuldades, entender o ponto de vista, o que entendeu e o que não entendeu, pois ele como professor sabe que o aluno que está na sala de aula não tem a mesma bagagem que ele. Por isso, se mostra disposto a ajudar e construir esse montante de experiências. E completa dizendo: “não existe nada mais gratificante que ver um aluno crescendo profissionalmente, alcançando seus objetivos e se tornar jornalista como desejava enquanto no banco da faculdade”. Para ele, o melhor é saber que ele, como professor, fez parte dessa jornada.

Completando dez anos no Centro Universitário FMU/FIAM-FAAM, uma instituição que o acolheu, Bene mostrou muito carinho em sua fala sobre a faculdade e comenta que ama contribuir com a formação profissional dos alunos, ajudar na formação ética também, poder discutir opiniões diferentes. O docente verbaliza que está muito feliz, pois ser professor na área da Comunicação é algo que o faz muito realizado, mas acredita que tem muito ainda a conquistar e que não vai se sentir pleno até fazer mais, tanto de forma profissional como pessoal, em relação a seus objetivos.

[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM

[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM