Aluna do Centro Universitário FMU/FIAM-FAAM, Jheniffer Lourenço fala sobre seu trabalho de Iniciação Científica em Produção Audiovisual
Por Jeane Motira [1]
Edição por Giuliana Maciel Araujo [2]
Revisão por Andressa Lemes de Amorim Matos [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
Sob orientação do docente Wiliam Pianco, a aluna de Produção Audiovisual Jheniffer Lourenço, 21, produziu uma análise sobre: “As múltiplas perspectivas da Jornada do Herói a partir da análise fílmica de Besouro (2009)” como seu trabalho de Iniciação Científica.
“Besouro” era o sobrenome do reconhecido capoeirista Manoel Henrique Pereira. O filme conta a história deste órfão que se transformou em um dos grandes mestres da capoeira, arte marcial criada por escravos africanos, que eram proibidos de utilizar armas.
O longa-metragem traz a cultura afro-brasileira e aborda questões do contexto histórico do momento pós-abolição da escravidão. Além da proibição de práticas culturais como a capoeira e das religiões de matriz africana, também mostra a questão do racismo e dos resquícios da escravidão. Lourenço ressalta que o filme Besouro, embora tenha levantado uma reflexão sobre a questão racial no Brasil, ainda é uma história contada por brancos, uma vez que, a produção e direção era formada por pessoas brancas. Besouro (94 minutos) foi lançado em 30 de outubro de 2009 e dirigido por João Daniel Tikhomiroff.
Sobre a escolha do filme para sua análise, Jhenifer diz: “O filme Besouro foi um dos filmes que marcou minha infância. Sabe aquele filme de herói/heroína que quando criança assistíamos e fingíamos ser o personagem? Era isso que acontecia quando eu assistia Besouro, acabava o filme e eu já começava a brincar de capoeira com meu pai. E antes de realizar essa pesquisa, eu assistia ao filme sempre que estava desanimada ou sem esperança com algumas das minhas ideologias. Sempre foi como uma fonte de inspiração, e foi por isso que eu o escolhi para o meu estudo”.
Para Lourenço, suas maiores dificuldades durante a produção da análise foi pessoal, em relação à sua autoestima e confiança: “As minhas dificuldades foram lidar comigo mesma, eu nunca imaginei que seria capaz de fazer uma pesquisa dessas, eu sempre me diminuí intelectualmente pois não achava que eu conseguiria conquistar algo do tipo, mas nesses momentos eu tinha pessoas do meu lado que acreditavam em mim e no que eu estava fazendo. O meu orientador era uma dessas pessoas junto com a minha companheira. Eles me deram a força necessária para eu conseguir realizar essa iniciação científica”.
Confira o trailer do filme: https://www.youtube.com/watch?v=-iPi-7Rdmq4
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM