Por Matheus Campos. [1]
Edição por Gabriel Barbosa [2]
Revisão por Matheus Houck [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
O Novembro Azul é uma campanha a nível mundial de combate e conscientização sobre o câncer de próstata. Durante todo o mês, ONGs e governo promovem diversas ações para divulgar informações a respeito da doença e em muitos casos até promovem, de forma gratuita, exames e consultas para diagnóstico da doença.
O movimento é muitas vezes representado por um bigode, em uma caracterização estereotipada da representação masculina, e tem ganhado cada vez mais força e apelo com o passar dos anos. Nesse contexto, o dia 17 de novembro foi o escolhido para simbolizar o dia mundial do combate ao câncer de próstata.
O movimento é parecido com outras iniciativas como o Setembro Amarelo, campanha para prevenção ao suicídio e valorização da vida, o Outubro Rosa, de combate ao câncer de mama e também ao Dezembro Vermelho para prevenção do HIV.
Por isso que, na última quarta-feira (17 de novembro), dia mundial do combate ao câncer de próstata, o Centro Universitário FMU FIAM-FAAM recebeu a professora Graciene Lannes, para uma palestra sobre conscientização e prevenção da doença.
Lannes começou sua apresentação mostrando que o câncer de próstata é a segunda maior causa das mortes relacionadas ao câncer no Brasil, com mais de 14 mil óbitos no ano de 2018, perdendo somente para o de pele, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Ela explica que essas mortes são consideradas evitáveis pela comunidade científica, pois as ações para prevenção da doença são semelhantes aos hábitos necessários para uma vida saudável, como por exemplo uma alimentação balanceada, prática de atividades físicas e controle de peso.
Além disso, a professora também diz que há muitos mitos sobre o exame e diagnóstico da doença. “Tabus, representações erradas e muito folclore ainda povoam o imaginário da população sobre a finalidade da próstata e a prevenção desse tipo de câncer, que faz que muitos homens nem queiram falar sobre o assunto”, explica Lannes.
Segundo ela, o diagnóstico é feito através de exame de sangue e do toque retal, que só é necessário se for observado alguma alteração em outros exames do paciente. Durante a apresentação, a convidada também fala que a próstata não é responsável pela ereção ou orgasmo masculino, como muita gente imagina. A função dela é produzir secreções nos espermatozoides.
A doença é de difícil percepção, pois em sua fase inicial não há manifestação de sintomas. Depois, é possível observar dificuldades para urinar, diminuição no jato da urina e até mesmo sangue presente na urina, e um dos maiores fatores que determinam o risco do paciente é a idade, já que homens maiores de 55 anos representam cerca de 75% dos casos no Brasil.
Segundo Lannes, o desenvolvimento da doença pode acarretar em metástase nos ossos próximos da região da próstata como da bacia e na coluna, o que pode levar a óbito. A principal forma de tratamento é a cirurgia para remoção da glândula, mas há ainda indicações para radioterapia ou tratamento hormonal.
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – editor
[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – revisor
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM