Odonto5

Harmonização Orofacial: método que ajuda os pacientes a terem mais autoestima

Por Vinicius de Souza Ribeiro. [1]
Edição por Gabriel Barbosa [2]
Revisão por Matheus Houck [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]

Na manhã de quarta-feira (10/11) a 21ª Jornada Odontológica recebeu a Dra  e palestrante Isis Dias Ferreira que compartilhou conhecimentos técnicos com os alunos e contou aos estudantes sobre métodos de odontologia e sobre a Harmonização Orofacial (HOF).

Segundo a convidada, a HOF surgiu no ano 2000 quando surgiram pesquisas sobre toxina botulínica para sanar problemas como: bruxismo, sorriso gengival e paralisia facial.

Sobre este método, a Dra. disse que sempre tem uma variação de paciente para paciente e que alguns têm um perfil de perda dentária ou perda óssea facial, que, consequentemente, impossibilita a harmonização.

“De acordo com a anatomia do paciente e sua estrutura óssea facial, é feito o procedimento, mas antes de qualquer coisa tem que ser feita uma avaliação da perda óssea labial em cada paciente. Isso por causa da idade dos pacientes e algumas doenças pré-existentes, como osteoporose”, aponta Dias.

A respeito da avaliação, a convidada diz que é feita de fora para dentro, avaliando todos os problemas que possam surgir antes da HOF.

Durante a conversa foi enfatizado também a relação médico paciente, isso é, conversar com o paciente para entender o porquê de ele querer mudar, qual o motivo da vontade de querer fazer uma harmonização. “Seria apenas por uma questão estética? Uma questão cirúrgica?”, aponta a Dra. e completa ao dizer que “isso tem que ser levado em consideração dentro de todo o procedimento”.

Outro assunto explicado pela convidada, foi sobre um padrão de beleza. “Cada um tem o seu estilo e dependendo do rosto das pessoas as simetrias são diferentes, como o rosto de um homem e de uma mulher, de uma pessoa baixa para uma pessoa alta”, disse Dias.

Ela ainda aponta que esse procedimento pode dar uma autoestima maior ao paciente que lida com problemas da própria imagem, como um lado do rosto ser maior ou menor que o outro, paralisia facial, entre outros.

Os principais pilares para a HOF são: o pilar esquelético e muscular, o tecido cutâneo e a gordura facial.

“Com esses pilares consegue-se ter um tratamento mais conciso e assertivo, tendo uma grande possibilidade de resultados muito bons em vários pacientes”, disse a doutora.

Antes do encerramento, a convidada tirou dúvidas dos alunos de odontologia.

[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter

[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – editor

[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – revisor

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM