Eloa Otrenti

Análise semiótica: a percepção de estudantes sobre o processo ensino-aprendizado durante a pandemia por COVID-19

Aluna de Produção Audiovisual aborda questões semióticas em sua Iniciação Científica

Por Bruna Massae Ueno Silva [1]

Edição por Giuliana Maciel Araujo [2]

Revisão por Andressa Lemes de Amorim Matos [3]

Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]

A Iniciação Científica (IC) é uma modalidade de projeto de pesquisa acadêmica que permite ao aluno se aprofundar em determinado assunto durante a sua formação e ingressar em uma carreira acadêmica e científica mais rapidamente.

Foi assim que Eloá Otrenti, 35 anos, estudante do 3º semestre do curso de produção audiovisual, e integrante do NERD (Núcleo de Estudos das Redes Digitais) iniciou seu interesse após assistir uma palestra da Semana de Comunicação sobre pesquisa científica, em que o mediador foi justamente o seu orientador, Wiliam Pianco.

Desde então, decidiu embarcar nessa experiência com a temática: “Análise semiótica: a percepção de estudantes sobre o processo ensino – aprendizado durante a pandemia por COVID-19”, fazendo uma análise semiótica de fotografias captadas pelos participantes e dos breves relatos enviados por eles.

“A semiótica funciona como mapa para uma análise. Mas, essa análise precisa ser contextualizada histórico e socioculturalmente, e no texto que produzi, posso traçar paralelos de gênero, geração e resultados que podem contribuir para o ensino, mesmo depois do retorno presencial completo. Estamos formando profissionais e temos essa responsabilidade, mas não podemos ignorar todos os desgastes que as famílias passaram nesse período. Não é possível pensar em aprendizado de qualidade, desconsiderando as condições de vida dos estudantes e suas famílias”, relatou Eloá.

Atualmente a aluna trabalha como educadora de ensino superior em outra instituição, e tem vivenciado de perto as dificuldades dos estudantes durante o ensino remoto emergencial, pois compartilhou, ao longo desses quase dois anos, as angústias dos alunos e educadores para conduzir o processo ensino-aprendizagem de maneira segura e mais efetiva possível.

Ela também destacou que fazer esse projeto de pesquisa foi uma experiência prazerosa e enriquecedora. As suas dúvidas e inseguranças sobre o método, referencial teórico, análise e escrita, foram facilmente superadas devido a todo apoio e conhecimento que teve de seu orientador, que além de excelente professor, foi “parceiro” o tempo todo.

“Compreender as experiências dos estudantes durante o ensino remoto pode viabilizar estratégias de ensino alinhadas com as condições de aprendizagem. Ainda que estejamos caminhando para o retorno das atividades presenciais gradativamente, muitos cuidados ainda deverão ser mantidos. Para além dos cuidados, algumas ferramentas de ensino mostraram-se eficientes para o aprendizado e conveniente para as instituições de ensino e estudantes, e possivelmente serão mantidas”, finalizou a estudante.

[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM – repórter

[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM – editora

[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM – revisora

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM