Sandro Dourado1

Centro Universitário FMU- FIAM/FAAM realiza palestra com o jornalista Sandro Dourado

Por Rafael Fiorussi [1]

Revisão e Edição por Giuliana Maciel Araujo [2]

Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [3] e Profa. Nicole Morihama [4]

A convite do professor Benedito Moraes da disciplina Documentário em Vídeo, no dia 19 de outubro de 2021, os alunos receberam o convidado Sandro Dourado, formado pela academia internacional de cinema com especialização em edição de filmes na Escola Britânica de Criatividade e Artes, atua no  audiovisual desde 1996 e neste mesmo ano entrou para o jornalismo. Como editor e finalizador de séries especiais, foi finalista do Prêmio Esso de jornalismo e venceu os prêmios EMBRATEL e SOS Mata Atlântica. Pela produtora Touareg, recebeu duas vezes o prêmio ABERJE. Em 2014, passou seis meses na Angola trabalhando para a TV pública e ajudando a formar jovens editores. Sandro também já trabalhou nas emissoras de televisão SBT e Bandeirantes.

Em 2005, Sandro trabalhou como editor na equipe da jornalista Ana Paula Padrão e contou que para ele foi uma das melhores experiências na área. Ele conta que em 2008, Ana Paula Padrão montou uma produtora chamada Toalha e Conteúdo e convidou-o a trabalhar com ela, para montar os filmes branded content. Foi designado para desenvolver uma forma de como contar essas histórias através das empresas e dos funcionários. Sandro trabalha com ela até hoje e tem projetos independentes. Na Band fez o APP.doc que era um documentário sobre vários temas.

Ele falou sobre a estrutura de um roteiro e o que é preciso conter nele: boas perguntas, estudo dos personagens, o assunto que irá abordar e tudo isso é muito importante. O roteiro serve como uma base. A ilha de edição e roteiro são duas coisas distintas.

Uma das dicas do Sandro é: “Ficar o mais próximo possível do editor, trocar ideias, conversar, etc. Tem filmes que passam de 10 a 12 editores”.

Sandro também foi chamado para ajudar no documentário Curfew in NYC, que fala sobre a morte por policiais do homem negro George Floyd nos Estados Unidos e que repercutiu em manifestações por todo o país, dirigido pela jornalista Patrícia Vasconcellos do SBT. Este documentário feito pela jornalista e com a edição de Sandro conquistou o prêmio de melhor filme de justiça social e melhor documentário de curta metragem no New York International Awards.

Na palestra foi comentado também sobre algumas plataformas de edição como: Adobe Premiere, After Effects, Avid, Marker, Premiere Rush, entre outros.

A pauta em questão foi sobre os cortes e as dicas de como montar um documentário. Sandro falou que não gosta muito de efeitos e que o que é mais usado são os cortes secos para não causar distração no filme. Hoje em dia também é bastante usado a velocidade da câmera, velocidade do corte, etc. Os cortes vão depender muito de uma cena para outra.

No final perguntaram para o palestrante: qual a melhor maneira de usar uma trilha sonora dentro de um documentário? A resposta de Sandro foi:  “Os cortes são sempre em cima das trilhas sonoras, a trilha ainda diz muito sobre o filme que a gente quer transmitir”.

[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM

[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[3] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[4] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM