Nana Laira, diretora de estratégia da agência R/GA, explica diferenças entre tipos de mídia e cases que viraram assunto na sociedade
Por Matheus Campos. [1]
Edição por Gabriel Barbosa [2]
Revisão por Matheus Houck [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
Na última quarta-feira (27) a 11ª Semana da Comunicação do Centro Universitário FMU FIAM-FAAM recebeu a diretora de estratégias da agência R/GA para o encontro ‘Atendimento e planejamento: focado na Gen Z’.
Laira começou sua apresentação explicando diferentes tipos de mídia, como a owned media que seria os canais próprios da marca, como redes sociais e site, a paid media, como o próprio nome diz, mídia paga adquirida na TV, Rádio ou em posts patrocinados nas redes sociais e o owned media, que é o conhecido ‘boca a boca’, tudo aquilo que terceiros estão falando sobre a marca.
Ela destaca que pautar o assunto entre as pessoas na sociedade tem sido cada vez mais o objetivo das marcas anunciantes junto às agências, e que isso têm sido cada vez mais através da mídia gerada por influenciadores do que pelas empresas tradicionais do segmento de rádio e TV. Nana também acha fundamental que a equipe de relações públicas faça parte dessa construção. “Eles sabem o que pode ser assunto dentro do nicho do mercado e o que pode ultrapassar essa conversa”, pontua.
Um case da Skol no carnaval de 2020 foi destacado como um grande sucesso de owned media. Diante das previsões de chuva para o período de folia daquele ano, a empresa contratou um avião com tecnologia para desviar a chuva da cidade de São Paulo. “Entrei na manicure durante aqueles dias e todas estavam comentando, todas queriam saber como funcionava aquilo”, destacou a executiva.
Outro exemplo citado pela convidada é o marketing do Burger King, por sua grande capacidade de gerar polêmica. Ela citou um anúncio da rede de fast food em que um hamburger embolorado está em destaque para a marca comunicar que não utiliza conservantes em seus lanches. “É preciso pensar em algo que seu concorrente jamais faria, e o McDonald ‘s nunca faria isso. “Se você parou e prestou um pouco de atenção, o objetivo do anúncio já foi cumprido”, finalizou Nana.
Segundo Laira, três pontos são fundamentais para essa construção de assunto na sociedade: a simplicidade, o alinhamento com a marca e o zeitgeist, que é saber o que está em alta. A executiva também ressalta que, como toda ciência humana, há subjetividades na construção de marcas e campanhas. “É tudo um risco. Às vezes a gente acha que vai ser um estouro e não é”, ponderou.
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM
[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM