Professores Efrem Pedroza e Natália Guimarães viram a oportunidade de garantir renda extra com hobby de fazer bolos e brigadeiros
Por Matheus Campos. [1]
Edição por Gabriel Barbosa [2]
Revisão por Matheus Houck [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
Os professores do Centro Universitário FIAM-FAAM Efrem Pedroza e Natalia Guimarães compartilharam com os alunos a história e nascimento da Naná Brigaderia Gourmet, empreitada dos dois no ramo da confeitaria durante a palestra ‘Arte e empreendedorismo: a manifestação artística do espírito empreendedor em tempos de recessão’.
Casados, eles contaram que a ideia surgiu em agosto do ano passado, quando perceberam que a pandemia da Covid-19 iria perdurar e com isso o recebimento das aulas semanais continuaria menor. Para complementar a renda, ambos pensaram em transformar o hobby, de fazer bolos e “a busca pelo brigadeiro perfeito”, em negócio.
A criação de um Instagram para marca, principal vitrine para o produto, fez com que o negócio crescesse sem muito esforço. Logo eles viram o tempo livre das obrigações da faculdade ser ocupado pela confeitaria com fechamento de eventos como aniversários e casamentos. Em pouco mais de um ano, eles conseguiram profissionalizar a Naná Brigaderia Gourmet com compra de fornos e geladeiras profissionais e até um carro mais adequado para as entregas.
Formados em artes, comunicação e letras, eles contam que essa bagagem foi fundamental para o desenvolvimento do negócio, desde a apresentação dos produtos e embalagens, até a escolha do logotipo da empresa. “Nos apresentamos como ‘artistas de bolos’ e isso é fundamental. Em tudo que escolhemos fazer, é preciso usar o conhecimento prévio em seu favor”. Os professores justificam ainda que a formação não pode deixar o aluno refém de uma profissão. “A gente não pode ficar nessa bolha. Mediante o cenário, resolvemos então furar essa bolha e partir para outro caminho”.
Outro diferencial que a expertise em comunicação trouxe ao negócio foram os conhecimentos em fotografia e iluminação. “Com um ring light de R$150 conseguimos uma excelente iluminação. Isso melhorou nossas fotos mesmo sem câmera profissional.”, conta o professor Efrem. Os professores também revelaram que, com o negócio já encaminhado, eles conseguiram diminuir o ritmo do trabalho para aproveitar melhor os momentos de lazer.
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – editor
[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – revisor
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM