Shakespeare

Professora fala sobre William Shakespeare e sua influência em clássicos atuais

Por Samantha Oliveira Filocromo [1]

Edição por Gabriel Barbosa das Neves [2]

Revisão por Matheus Houck [3]

Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Prof. Nicole Morihama [5]

No dia 27 de outubro aconteceu a palestra “Esse tal de William Shakespeare que invadiu Star Wars, Harry Potter e…”, que foi ministrada pela professora do Centro Universitário FMU FIAM-FAAM d o curso de Publicidade e Propaganda Gloria Tenorio Negrelos, onde ela abordou tramas conhecidas por terem como referência obras de William Shakespeare.

Tenório começa por William Shakespeare, questionando os participantes sobre quem chegou a ler alguma obra do autor, muitos disseram não e ela falou que é comum pois são leituras mais rebuscadas e difíceis. A professora fala como as grandes obras têm referências na dramaturgia de Shakespeare, como o caso da série “House of Cards”.

As sagas do inglês, aponta a docente, são compostas por Poder/ Política, Dinheiro, Amor/ Sexo, Fé, Fanatismo e a luta do bem contra o mal, construções que são encontradas facílmente em outras obras recentes. No entanto, as histórias de William não possuem finais felizes, o que raramente acontece nas tramas atuais.

Shakespeare descreve cada milímetro, coisa que encontramos em obras atuais, como nos livros do Senhor dos Anéis, pois no filme há adaptações, o que gera perdas de detalhes. Um conceito importante nesse contexto é a quebra da quarta parede, que é quando o personagem fala diretamente com o público, como por exemplo a série da Netflix “Enola Holmes”, que no meio da história para e explica para quem está assistindo o que ela está pensando sobre algo ou alguém.

A professora também aborda a jornada do herói que, basicamente, é quando o herói está tocando sua vida tranquilamente até que recebe um chamado à aventura. “Sem querer se complicar ele em princípio recusa o chamado, mas logo acontece alguma desgraça e surge um sábio ou mentor que o encoraja, a história continua e no final o bem geralmente vence”, disse Tenório e aponta que se for uma história de Shakespeare o final é diferente, e ela dá como exemplo a saga de “Star Wars”, “Senhor dos Anéis”, “Harry Potter” e “Matrix”.

Após mostrar a jornada de todos os clássicos fica evidente a repetição da história, mudando apenas o cenário que se passa, poderes e mais alguns detalhes, mas a montanha-russa de felicidade, tristeza e ação é sempre a mesma. E mesmo que muitas obras e diretores tenham como inspiração William Shakespeare, variações são criadas e finais diferentes exibidos, mas sempre com temáticas que se ligam.

[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter

[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – editor

[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – revisor

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM