A palestrante Nana Laira divide sua experiência profissional sobre como estruturar campanhas publicitárias com o foco em diferentes gerações
Texto, edição e revisão por Giuliana Maciel [1]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [2] e Profa. Nicole Morihama [3]
Aconteceu na manhã do dia 28 de outubro, no penúltimo dia da programação da 11° Semana de Comunicação, uma palestra moderada pelo docente Fábio Pelicer, com a publicitária Nana Laira. Nana que atualmente tem o cargo de Associate Strategy Director na agência digital especializada em consultoria de inovação R/GA de São Paulo, compartilhou sua experiência profissional e marcou presença com seu carisma e falas assertivas que conseguiram sanar todas as dúvidas da troca de ideias que rolou via chat no momento da palestra.
Com uma apresentação de slides muito bem elaborada sobre o tema, a publicitária teve o cuidado de explicar conceitos publicitários mais básicos antes de iniciar o assunto principal da palestra. Dessa forma, ficou claro para os espectadores as definições dos três tipos de mídia (earned media, owned media e paid media) e também “O poder do won”, conceito que vai guiar o planejamento de uma campanha publicitária buscando entre as opções de divulgação: influenciadores, mídia de massa ou notas informativas.
Nana trouxe falas muito importantes que sinalizam a urgência do profissional de comunicação buscar sempre o auto desenvolvimento. “O mercado já é bruto, nós temos que ser mais brutos que o mercado”, aponta a publicitária. “Eu ouvi isso de uma amiga e adotei para a minha vida. O mercado de publicidade te engole e te cospe, te trata mal, não tem horas extras e não tem benefícios. Você precisa ser mais bruto! Se você tiver melhores oportunidades, não tenha medo de mudar! Busque evolução, faça cursos, seja a pessoa que quer sempre melhorar.”, ela ainda complementa.
Pensar no atendimento e planejamento publicitário dentro dessas condições é saber que o profissional atualizado e interessado está sempre pronto a buscar novos desafios. A geração Z é ativamente consumidora de mídias sociais e está sempre atenta em observar em como as marcas se posicionam, principalmente quando se diz respeito à inclusão social. O profissional que irá lidar com esse público precisa entender sobre comportamento e as dificuldades dessa geração, além de mapear barreiras do consumidor e ir atrás de dados e pesquisas e buscar sempre conversar com essas pessoas e ouvir o que elas têm a dizer. No caso de campanhas publicitárias focadas para uma geração em específico, é imprescindível que o profissional saiba que as ideias destravam conversas muito mais do que um molde publicitário tradicional.
Por fim, depois de muito debate de informações que agregaram valor a todo público presente, Nana instruiu aos alunos que pensem o mercado por fora dos padrões da faculdade, “TCC não é vida real, a gente precisa entender a realidade para pensar em modelos que não sejam tradicionais”.
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[2] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[3] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM