Por Ana Beatriz. [1]
Edição Gabriel Barbosa [2]
Revisão por Matheus Houck [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Prof. Nicole Morihama [5]
O cinegrafista Jota Siqueira, que já trabalhou em telejornais como “Aqui agora” (SBT) e “Cidade Alerta” (Record), conversou com alguns alunos durante sua palestra que foi ministrada na noite do dia 27 de outubro.
Com mediação da professora Andrea Pascoal, o repórter respondeu perguntas e deu algumas dicas baseadas em seus 35 anos de experiência na área de coberturas jornalísticas.
Siqueira conduz sua palestra recordando algumas de suas matérias, para realizar comparações com os tipos de produções atuais. Ele diz que para se trabalhar na televisão, todos, sendo operadores de câmeras ou cinegrafistas, devem possuir preocupação e sensibilidade; E ainda destaca que estas são algumas (das muitas) qualidades que um jornalista deve possuir.
“A passagem de câmera não é somente filmar. O repórter tem que se preocupar com luz, áudio, local da passagem, aparência… Não se pode fazer de qualquer jeito”, diz o cinegrafista, que também pontuou que a leitura das pautas e a visão ética do que deve ser ou não gravado, são outros fatores importantes para se realizar uma cobertura.
Siqueira diz que quem quer ser repórter cinematográfico, além de realizar cursos de operador de máquina e direção de fotografia, deve possuir dedicação e ser “ligado no 220”, pois o trabalho é corrido, em relação às sequências, cenários e toda produção de programa. Além disso, pontua que o indivíduo deve se preocupar em realizar um bom trabalho, pois quando o cinegrafista faz um bom trabalho, ele é um profissional.
A palestra finaliza com Jota Siqueira compartilhando algumas de suas reportagens que realizou para as emissoras por onde passou, como o programa “Mais Você” da Rede Globo, apresentado por Ana Maria Braga.
E relata que para as mídias atuais precisamos fazer a coisa certa, realizar imagens com responsabilidade e profissionalismo. A tecnologia desvendou muitas coisas, houve mudanças e há espaço para todos na televisão, porém o espaço deve ser ocupado com a personalidade de um profissional, devemos utilizar a imprensa livre ao nosso favor. “A TV quer imagem. Nossas imagens devem ter valor, caráter e profissionalismo”.
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – editor
[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – revisor
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM