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Técnicas para documentários: Repórter do SBT e documentarista dá dicas de como levar grandes reportagens para o streaming

Por Ana Beatriz. [1]

Edição Gabriel Barbosa [2]

Revisão por Matheus Houck [3]

Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Prof. Nicole Morihama [5]

Nesta segunda noite da 11a Semana de Comunicação (26/10), o Centro Universitário FMU FIAM FAAM recebeu a jornalista investigativa, repórter do SBT e documentarista, Thaís Nunes, que foi responsável pela ideia do documentário “Elize Matsunaga – Era uma vez um crime”, estreado em julho de 2021 pela plataforma da Netflix.

Com moderação do professor Benedito Moraes, a palestra trouxe reflexões de como casos grandes podem influenciar no jornalismo e no cinema.

Thaís Nunes inicia o bate-papo contando sobre sua trajetória. Começou na faculdade aos 17 anos e já realizava estágio em Órgãos Públicos, passou por jornais pequenos, sendo produtora investigativa, repórter de vídeo e posteriormente foi para a emissora do SBT, onde está atualmente.

A repórter diz que o estágio mudou sua vida, destaca que seu maior desejo agora é juntar a espertice do jornalismo com o audiovisual, e que seus próximos projetos envolvem temas como: Direitos Humanos, Desigualdade Social, Assédio Moral etc.

“O bom jornalista investigativo precisa ter bons ouvidos. A proposta do documentário era reconstruir os sentimentos que fizeram Elize Matsunaga fazer o que fez”, diz a jornalista, que também pontuou sobre realizar buscas de pautas de pessoas que não são apoiadas pela grande mídia. “Quero contar histórias de lugares que sejam como o bairro onde nasci”.

Durante o período para perguntas dos alunos, Nunes foi questionada sobre quais as dificuldades para levar grandes reportagens para o streaming. Ela diz que o maior desafio é ter uma grande ideia, levar para uma produtora e começar a produção. “O mundo da comunicação e tecnologia muda tão rapidamente e o mercado é concorrido, o que acaba dificultando o processo”, disse a jornalista.

Antes de finalizar a palestra, a repórter deu dicas para alunos que possuem interesse em produções de documentários, dizendo que é possível aprender as técnicas enquanto estuda, e que os estudantes devem sempre ter cada vez mais vontade de aprender. Nunes relata que os estudos de roteiro, estrutura de cinema, captação e textos fora do gênero jornalístico são importantes para o desenvolvimento de iniciantes.

A documentarista diz que gostaria de realizar mais documentários, para dar mais visibilidade ao filtro de informações que os repórteres realizam, pois se o papel do jornalista é confrontar pessoas com fatos, jornalismo é poder e todos podem ter uma boa ideia.

[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM

[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM

[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM