Professora Carla Tozo e professor Gean Gonçalves compartilharam experiências acadêmicas pessoais e tiraram dúvidas dos alunos sobre os diferentes tipos de pós-graduação
Por Matheus Campos. [1]
Edição por Gabriel Barbosa [2]
Revisão por Matheus Houck [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
Na última segunda-feira (25), a 11ª Semana da Comunicação FIAM-FAAM promoveu um encontro para debater com os alunos os rumos da carreira após o término da graduação, denominado “Formei, e agora? Pós-graduação?”.
O evento teve como anfitriões os professores do curso de Jornalismo Carla Tozo e Gean Gonçalves. Apesar de parecer uma conversa apenas para quem já está no último ano do curso, havia alunos de 4º, 5º e até mesmo do 1º semestre.
No começo da apresentação, os professores explicaram os diferentes tipos de cursos para pós-graduação, divididos entre lato sensu e stricto sensu.
O lato sensu, do latim “sentido amplo”, é usado para denominar os cursos de pós-graduação, de especialização e MBA, que são caracterizados por um período menor de duração, cerca de um ano e meio, e também por serem mais procurados por profissionais que atuam no mercado de trabalho. Já os cursos stricto sensu, do latim ‘sentido estrito’, são os mestrados, doutorados e pós-doutorados, caracterizados por durações maiores, de dois a quatro anos, e por conterem um amplo trabalho de pesquisa, são mais procurados por profissionais da academia.
“Não formamos um profissional, um jornalista, no último dia da faculdade, isso é uma construção permanente. O processo de formação é contínuo, para vida toda”, pontuou o professor Gean Gonçalves, doutorando em Ciências da Comunicação na Universidade de São Paulo (USP). Ele também mencionou que a continuidade dos estudos é um diferencial para o mercado de trabalho, “assim como a graduação foi um diferencial nos currículos do passado, hoje esse diferencial é a pós-graduação”, finalizou o professor.
A professora Carla Tôzo ponderou e deu seu relato pessoal para os alunos de que nem sempre é preciso emendar uma formação imediatamente após a outra. “Me formei em 2001, mas comecei o mestrado somente em 2003, e agora, em 2020, entrei no doutorado”, disse.
Durante o encontro também foi mencionado o momento delicado para a pesquisa no Brasil, com diversos cortes no orçamento e em bolsas de financiamento. Somente em 2021, o Ministério da Economia cortou quase 90% dos recursos previstos para bolsas de estudo e apoio à pesquisa, o que torna inviável a continuidade de diversos estudos no país.
Ao fim da palestra, os professores responderam dúvidas dos alunos e leram os recados dos presentes sobre o evento. “Não estava nem pensando em mestrado e doutorado, mas depois desse encontro vou pesquisar mais sobre o assunto”, escreveu um aluno identificado como Henrique.
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM
[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM