Dario1

Design Transmídia e a participação do público

As plataformas transmídias e a adaptação das empresas a essa nova forma de trabalho

Por Glauber Nathan de S. Olveira [1]

Edição por Giuliana Maciel Araujo [2]

Revisão por Andressa Lemes de Amorim Matos [3]

                            Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]

No dia 25 de outubro, a 11ª Semana de Comunicação teve início com a palestra de Dario Mesquita, professor de Imagem e Som da UFSCar, além de diretor executivo na revista Geminis, o encontro foi ministrado pelo professor William Pianco. O tema em questão foi o “Design Transmídia: pensamento projetual para projetos multiplataformas”. O assunto abordado foi a tese de doutorado do convidado.

Dentre os pontos que foram tratados, Dario destacou a concentração dos projetos multiplataformas e como ela na verdade tende a ser a prática cultural emergente de fluxo de conteúdos e do público. Ao contrário de ser somente uma integração entre os meios de comunicação. Em outras palavras, atualmente, as pessoas têm mais liberdade para usar e produzir baseados nas produções de empresas. E, ao mesmo tempo, essas instituições estão se adaptando a esse tipo de material, com um perfil que leva a algo mais popular.

Baseado em Henry Jenkins, também ressaltou o fato das corporações de mídia se apoiarem em três pilares: sinergia, franquia e extensão. Como exemplo, Mesquita citou o Grupo Globo e suas subdivisões. Onde, de acordo com ele, os três pontos são trabalhados muito bem.

Além disso, usou da cultura pop para exemplificar como uma história inicial pode se desdobrar em muitos outros conteúdos, em diferentes plataformas, em outros países, mas que se conectam entre si pelo país inicial. Ou seja, existe uma sinergia entre elas, onde franquias são criadas e se estendem. Dessa forma, chegou na questão do Design Transmídia, que se trata de estabelecer uma plataforma como uma correlação do público e o mundo tratado.

 Assim, chegamos às plataformas, onde, de forma mais direta, são locais onde se discute a parte administrativa e econômica de algum local digital. Como exemplo, lojas onde se baixam aplicativos ou a questão de permutas em algumas redes sociais. Em suma, é o imaginário criado em torno do projeto. Para as plataformas, entende-se que o processo passa por cinco etapas: universo ficcional, audiência, janelas e suporte, estratégias e empreender. Passando por esses pontos, você tem maiores possibilidades de alcançar o sucesso no seu projeto. Por fim, tratou do metadesign, que seria a criação do contexto antes do conteúdo. Seria, em resumo, o entendimento sobre como o público compreenderia aquela produção.

Questionado, Dario entende que as produções rumam à serialização, ou seja, as criações estão indo na direção da alta produção. Dessa forma, vê que as plataformas de streaming e aplicativos assumem um papel mais importante com o público do que os filmes. Porém, enxerga que a situação geográfica ainda é um empecilho. Hoje, qualquer conteúdo é transmitido, a depender, de forma global. E esse caráter transnacional pode ser um problema atual das empresas, segundo ele.

[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM

[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM