‘XVII Enfisio’ teve discussões sobre mercado de trabalho, o papel do fisioterapeuta na pandemia da Covid-19 e no esporte
Por Matheus Campos. [1]
Edição e revisão por Gabriel Barbosa [2]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [3] e Profa. Nicole Morihama [4]
Na última quarta-feira, 13/10, foi o Dia Nacional do Fisioterapeuta, e para celebrar a data o curso de Fisioterapia do Centro Universitário FMU FIAM-FAAM promoveu a 17ª edição do Enfisio FMU (Encontro de Fisioterapia FMU), uma tradicional série de palestras com profissionais que atuam nas mais diversas áreas da Fisioterapia.
A professora Emilia Martinez e a coordenadora do curso Juliana Leandro foram responsáveis pela abertura do evento e falaram sobre a importância tanto para professores quanto para alunos. “É um encontro esperado todos os semestres, que traz muita informação importante para nosso corpo docente e discente”, disse a profa. Leandro. Depois, ela relatou a importância e admiração pelo que faz e disse que “é uma profissão tão bonita que só vem crescendo e mostrando seu lugar nos últimos anos”.
Em seguida, a professora e pesquisadora da Universidade Mackenzie, Silvana Blascovi, foi a responsável pela primeira palestra do dia, com o tema ‘Síndrome de Down: da infância ao envelhecimento’, ela discorreu sobre como a Fisioterapia atua para melhorar a qualidade de vida dos portadores da síndrome e quais complicações que mais acometem esses pacientes. Logo depois, o coordenador do curso de Educação Física da FMU Timóteo Araújo falou sobre as recomendações internacionais sobre a prática de atividades físicas em todo mundo. Para fechar a manhã, a fisioterapeuta da seleção de base do Judô Harume Nambu ministrou uma palestra sobre a biomecânica e influência do corpo durante as corridas.
A tarde foi a vez da doutora Sofia Furlan falar sobre distúrbios do sono, em especial sobre a apneia e o trabalho multidisciplinar com fisioterapeutas para melhora do diagnóstico.
A fisioterapia e o Mercado de Trabalho
O fisioterapeuta e proprietário de uma empresa gestora na área da saúde, Dennis Perusso, falou sobre as oportunidades de trabalho nas áreas acadêmicas, clínicas e hospitalares e em negócios de saúde como gestão de equipes e serviços clínicos. Perusso justificou sua empreitada na área de negócios de saúde após anos como funcionário do hospital Albert Einstein em São Paulo como uma grande brecha de mercado e incentivou os alunos a considerarem essa carreira, pois segundo ele “a área de negócios precisa ser olhada como uma lupa. É preciso disso para movimentar toda cadeia da saúde”. Por fim, o doutor Tiago Marco, fisioterapeuta do Comitê Paralímpico Brasileiro, relatou seu trabalho no atletismo nas Paraolimpíadas de Tóquio.
Combate à pandemia
A fisioterapeuta da Santa Casa de São Paulo, Camila Molinari relatou sua rotina no tratamento de pacientes da UTI do hospital neste ano e meio de pandemia da covid-19. Ela falou sobre os diferentes tipos de tratamento que foram testados nos pacientes ao longo do tempo e que o reconhecimento da profissão aumentou durante a pandemia.
Em seguida, Adalto Aires discorreu sobre a recuperação pela fisioterapia de pacientes amputados em membros inferiores. Os trabalhos se dividem não só depois, mas também antes da cirurgia, a fim de agilizar a alta hospitalar e também a recuperação.
Por fim, a doutora Mariana Artilheiro falou sobre a recuperação e tratamento de pacientes com doenças neuromusculares, por exemplo, como manter uma musculatura saudável para pacientes cadeirantes ou com mobilidade reduzida.
[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – editor
[3] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[4] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM