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Autoconhecimento para ter sucesso na carreira profissional

Coordenadora do núcleo de carreiras aborda a importância do autoconhecimento na trajetória profissional, em evento organizado pelo NAP

Por Kaulaine Souza [1]

Edição por Talita Souza [2]

Revisão por Maurício Carvalho [3]

Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]

Na quinta-feira, 30 de setembro, tivemos uma roda de conversa ministrada pelo NAP – Núcleo de Apoio Psicopedagógico, conduzida pela professora e psicóloga Denise Elizabeth, e teve como convidada a coordenadora do Núcleo de Carreiras, Regina Célia Pires, que trouxe ao debate o tema: “A importância do autoconhecimento na sua trajetória profissional”, com cerca de 250 participantes.

Denise iniciou o encontro com os participantes e relatou todo amor que sente ao fazer parte do NAP, além de poder contribuir com a trajetória dos estudantes. De acordo com o Portal FMU: “O NAP é um serviço de acolhimento, aconselhamento e desenvolvimento de habilidades socioemocionais para os estudantes universitários. Surgiu para atender necessidades específicas desse público, com foco em potencializar competências que apoiem o crescimento pessoal e profissional dos discentes para os ajudar a viver a experiência universitária de forma proveitosa e facilitar a transição da universidade para o mundo do trabalho”. (https://portal.fmu.br/nap/)

O objetivo proposto pela coordenadora Regina foi uma reflexão pessoal de cada um. Logo no início, foi proposto por ela a criação de um Mapa Mental que responderia a perguntas realizadas ao longo da palestra. Esse mapa consiste em informações pessoais de cada um, o que permite o autoconhecimento.

Para Regina, é muito importante entender que o autoconhecimento é um processo, um longo caminho. E com isso, busca não romantizar, não criar expectativas de resultados com o prazo estipulado. A coordenadora ressalta que esse processo não é como mágica, não existe uma receita pronta para se autoconhecer.

Para Regina, se autoconhecer é um mergulho interno, profundo e íntimo. Para deixar mais claro, ela trouxe ao debate a seguinte citação: “Os dois dias mais importantes da sua vida são: o dia em que você nasceu, e o dia em que você descobre o porquê” – Mark Twain.

Para ela, o autoconhecimento é buscar a própria existência e consciência de si. Desde o início da vida até o final, as pessoas passam por transformações, muitas vezes o ser humano nega e resiste aos fatos, pois muitos processos são dolorosos. Logo, descobre-se diversas coisas sobre si, com isso, percebe-se que tudo é um grande aprendizado. Portanto, ela afirma que é necessário lidar com a vulnerabilidade. Regina ainda cita a pandemia como uma lição do que é essa vulnerabilidade, e acrescenta que “estamos em um mundo real, faz parte passar por situações que não gostamos”.

Somos todos seres humanos

Regina apresentou um vídeo curto, que questiona o seguinte: Você é humano? No vídeo um palestrante pede que a plateia levante a mão para perguntas que ele faz – algo que, para alguns, pode parecer irrelevante. Em um momento, por exemplo, ele pergunta se alguém já fez algum barulho estranho quando se lembrou de um momento constrangedor, ou se já tirou meleca do nariz. Coisas engraçadas, pessoais, para testar e comprovar que todos são humanos. (Vídeo disponível em: https://www.ted.com/talks/ze_frank_are_you_human?language=pt-br)

Como colocar o autoconhecimento em prática?

A coordenadora questiona aos participantes qual é o propósito de cada um, e o porquê faz o que faz? Ela diz que é necessário reconhecer e saber realizar um planejamento pessoal, que cada um saiba seu processo de evolução, reconhecer seus pontos fortes e fracos, seus talentos, e se perguntar o que tem feito por sua carreira?

A professora Denise acrescenta que “temos tanto dentro de nós, mas não nos percebemos”.

Para entrar no mercado de trabalho e seguir uma carreira, Regina diz que é preciso reconhecer os pontos para melhorar, aceitar críticas construtivas, estudar vagas que sejam de acordo com o que você quer para o futuro, saber as exigências do mercado e, principalmente, entender que a trajetória é um processo de evolução.

A coordenadora frisa que é preciso olhar para dentro, valorizar feitos, perdoar, listar conquistas, saber qual é o seu papel no mundo e principalmente valorizar a jornada. Nesse momento, utiliza como exemplo sua carreira profissional desde 1996 até 2021, ao relatar todas as etapas de crescimento diz que sua paixão é ensinar: “vale a pena seguir sua vocação, e é aqui que eu quero ficar”.

Ela ressalta a importância de fazer escolhas, permitir se conhecer, fazer testes vocacionais, fazer descobertas pessoais, etc. Ela também diz que é necessário tomar cuidado com fórmulas mágicas, promessas enganosas, falta de conhecimento e evitar fazer escolhas com base na opinião de outros.

Regina deixou algumas questões para reflexão: Você é o que você quer, ou o que as pessoas querem que você seja?

Qual o seu legado?

O que você deixou? Quantas pessoas ajudou? O que está fazendo para mudar?

“Você precisa fazer o necessário para a história e a carreira e não o que os outros querem”, conclui Regina.

A coordenadora diz que é possível ter diversas profissões na mesma carreira; pode ser professora de manhã, coordenadora à tarde e palestrante à noite; não é preciso se limitar. Nesse momento, a professora Denise dá um exemplo pessoal: “além da educação, posso ser psicopedagoga e cuidar das dores do outro”.

Para finalizar, Regina deixou algumas sugestões de livros e um lembrete que o autoconhecimento, auto responsabilidade, autoconsciência, autodesenvolvimento e a autoanálise só dependem de você.

Como falar com o NAP:

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[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, repórter estagiária AICOM

[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, editora estagiária AICOM

[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, revisor estagiário AICOM

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM